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sábado, 12 de abril de 2014

Dar esmolas a crianças pode atrapalhar reinserção familiar

Ao transitar por Fortaleza, não é difícil encontrar, seja nos cruzamentos, nas praças ou terminais de ônibus, crianças pedindo dinheiro. Contudo, o que muitos não sabem é que dar esmola para crianças, em vez de ajudá-las, pode atrapalhar ainda mais a sua saúde e o seu retorno para as famílias.
Em 2013, de acordo com pesquisa do observatório nacional da campanha Criança não é de Rua, que reúne várias entidades da sociedade civil e do poder público, 178 meninos e meninas estavam em situação de rua no Ceará, destas, 106 estão na Capital. Outra pesquisa está sendo desenvolvida pela Prefeitura de Fortaleza, para saber qual o perfil do morador de rua na cidade, que deve ser divulgada ainda este semestre.

Futuro

Segundo o promotor de Justiça Edson Landim, a prática de dar esmolas para crianças é extremamente prejudicial. “Dar esmolas não garante o futuro da criança, mas ajuda a manter a sua situação de vulnerabilidade social. Isso porque, na maioria das vezes, essa criança é explorada por alguém ou vai usar o dinheiro para comprar álcool, cola ou crack”, destaca.

Para conscientizar a população sobre os males que dar esmolas podem causar na vida das crianças em situação de rua, o Ministério Público iniciou neste mês a sétima edição da campanha “Não dê esmola à criança em situação de rua”. Ontem, sexta-feira, o cronograma da campanha teve início com panfletagem e bandeirada na Avenida Silas Munguba, em frente ao Campus do Itaperi, da Universidade Estadual do Ceará (Uece).

Conforme o promotor de Justiça, o lançamento oficial da campanha irá acontecer no próximo dia 17 de maio. “Fizemos essa primeira ação no Itaperi para sensibilizar os universitários, que são formadores de opinião. A nossa intenção é conscientizar as pessoas, porque estamos bem próximos ao período da Copa do Mundo. O Castelão fica próximo a três terminais de ônibus em que é comum encontrar crianças em situação de rua. Queremos prevenir a exploração sexual dessas crianças e também o tráfico de pessoas”, ressalta. (Fonte: Diário do Nordeste)

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