Em 2016 foram oito. Em 2012, dez também, e este fenómeno é revelador de intenções, nebulosas ou claras. Os partidos chamam de 'estratégia'.
A fragmentação de candidaturas tem diversas razões, e a mais visível é a necessidade de votos de legenda, ou os partidos podem sumir na eleição proporcional caso não elejam ou reelejam vereadores.
Em tese, múltiplas candidaturas permitem ao eleitor avaliar atentamente as propostas, mas na prática não é o que acontece pois nem todos tem estrutura política e partidária para levar sua mensagem.
Sem falar nos azarões que entram para se tornar conhecidos e ver se cola. Isso também não é uma novidade, e às vezes até da certo. Para eles.
A aposta da política é nas candidaturas do opositor Capitão Wagner (PROS) que atraiu nove partidos em sua coligação, e o Dr Sarto, o candidato governista que conta com o suporte de dez partidos.
Por outro lado faltou apoio ao bloco do eu sozinho, o dos candidatos que só foram de chapa pura porque nenhum partido topou entrar de vice deles.
Pela estrutura de Sarto e Wagner acredita-se que a polarização de 2016 possa se repetir agora.
OS CANDIDATOS
Dr. SARTO (PDT) com apoio do PSB, PP, PSD, PTB, Cidadania, Rede, PP, PSDB e DEM.
Cap. WAGNER (PROS) com apoio do Podemos, PSC, Avante, Republicanos, DC, PTC, PMB, PMN.
HEITOR FÉRRER (SD) - com apoio do PMDB.
RENATO ROSENO (PSOL) - com apoio do PCB.
HEITOR FREIRE (PSL) - com apoio do PRTB.
LUIZIANNE LINS (PT) - chapa pura.
CÉLIO STUDART (PV) - chapa pura.
ANÍSIO MELO (PCdoB) - chapa pura.
SAMUEL BRAGA (Patriota) - chapa pura.
PAULA COLARES (UP) - chapa pura.
Por
Cláudio Teran
Jornalista
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