Durante o evento, Carlos Lupi foi reconduzido à presidência nacional e o deputado federal André Figueiredo, a presidente nacional da Ação da Mulher Trabalhista (AMT). Foram eleitos vice-presidentes do partido, Miguelina Vecchio e o ex-ministro, pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes.
Em meio aos debates de diretrizes para o próximo biênio e sob gritos de “Fora Temer”, André Figueiredo falou dos retrocessos em curso no Brasil como a aprovação da PEC 55, que congela investimentos sociais por duas décadas, a entrega da riqueza do povo brasileiro, como o pré-sal e a Telebrás, além de criticar a tramitação no Congresso Nacional da PEC 287, que trata sobre a Reforma Previdenciária. “Essa reforma da Previdência é um retrocesso para o povo, principalmente para as mulheres e trabalhadores rurais. Estamos vivendo uma política que privilegia o rentismo e a entrega das riquezas do povo brasileiro”.
André ainda falou do golpismo na radiodifusão brasileira e na tentativa de privatização do satélite que possibilita internet de qualidade. “Querem privatizar o satélite que conseguirmos construir dentro do Programa Nacional de Banda Larga, que garante uma internet de qualidade para escolas públicas, levando conhecimento aos rincões desse país”, denunciou.
O parlamentar cearense também pediu união e mobilização da militância contra os retrocessos. “2017 é o alicerce de 2018. Encerro aqui lembrando Charles Chaplin: ‘que os vossos esforços desafiem as impossibilidades. Lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível’”, concluiu.
Participaram da Convenção, lideranças de movimentos sociais do PDT, dirigentes estaduais e outros líderes trabalhistas, caravana cearense, o ex-governador Cid Gomes e o prefeito de Fortaleza, Roberto Claúdio. (Do Repórter Ceará)
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