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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Programa Saúde na Escola vai beneficiar 161 municípios cearenses em 2011

Resultado de uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação, o Programa foi criado em 2007 e tem o objetivo de reforçar a prevenção à saúde dos alunos brasileiros e construir uma cultura de paz nas escolas, através do desenvolvimento de ações de atenção e prevenção da saúde, realização de pesquisas e atividades educativas para profissionais de saúde e educação, além de jovens em situação de risco.

Para compor o Programa, os municípios precisavam atender a alguns critérios relacionados à cobertura da população pela Estratégia de Saúde da Família e aos números apresentados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (menor ou igual a 2,69 nos anos iniciais do ensino fundamental). No Ceará, foram 161 municípios aptos a aderiram ao PSE.

As Secretarias Municipais de Saúde têm papel fundamental neste processo, pois os recursos para financiamento do Programa estão condicionados ao número de equipes de Saúde da Família completas em cada município. Para o presidente do Cosems, Wilames Freire, “o PSE poderá garantir um salto na qualidade de vida dos jovens brasileiros, porque atrela políticas de saúde e educação no mesmo objetivo”.

Para dar início às atividades do PSE, os secretários de Saúde e Educação de parte desses Municípios, 103 no total, precisa assinar um Termo de Compromisso até o dia 30 de setembro. Com o objetivo de orientar os secretários de Saúde e técnicos municipais, o Cosems, em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde, vai promover no dia 9 de setembro uma oficina de orientação sobre o Programa. “Este é um momento para esclarecer todas as dúvidas sobre os passos necessários, de forma a garantir o recebimento dos recursos e a execução do Programa”, explica Freire.

Saúde na Escola

O programa está estruturado em quatro blocos. O primeiro consiste na avaliação das condições de saúde, envolvendo estado nutricional, incidência precoce de hipertensão e diabetes, saúde bucal (controle de cárie), acuidade visual e auditiva e, ainda, avaliação psicológica do estudante. O segundo trata da promoção da saúde e da prevenção, que trabalhará as dimensões da construção de uma cultura de paz e combate às diferentes expressões de violência, consumo de álcool, tabaco e outras drogas.

Também neste bloco há uma abordagem à educação sexual e reprodutiva, além de estímulo à atividade física e práticas corporais.

O terceiro bloco do programa é voltado à educação permanente e capacitação de profissionais e de jovens. Essa etapa está sob a responsabilidade da Universidade Aberta do Brasil, do Ministério da Educação, em interface com os Núcleos de Telessaúde, do Ministério da Saúde, e observa os temas da saúde e constituição das equipes de saúde que atuarão nos territórios do PSE.

O último prevê o monitoramento e a avaliação da saúde dos estudantes por intermédio de duas pesquisas. A primeira é a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que contempla, além de outros, todos os itens da avaliação das condições de saúde e perfil socioeconômico das escolas públicas e privadas nas 27 capitais brasileiras. O resultado dessa pesquisa servirá para que as escolas e as equipes de saúde tenham parâmetro para a avaliação da comunidade estudantil. A segunda pesquisa será o Encarte Saúde no Censo Escolar (Censo da Educação Básica), elaborado e aplicado no contexto do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) desde 2005. Essa sondagem consiste em cinco questões ligadas mais diretamente ao tema DST/AIDS.

O tempo de execução de cada bloco será planejado pela Equipe de Saúde da Família levando em conta o ano letivo e o projeto político-pedagógico da escola. As ações previstas no PSE serão acompanhadas por uma comissão intersetorial de educação e de saúde, formada por pais, professores e representantes da saúde, que poderão ser os integrantes da equipe de conselheiros locais.

Todas as ações do programa são possíveis de serem realizadas nos municípios cobertos pelas equipes de Saúde da Família. Na prática, o que ocorrerá será a integração das redes de educação e do Sistema Único de Saúde. Os municípios interessados devem manifestar sua vontade em aderir ao programa. Portaria do Ministério da Saúde definirá os critérios e recursos financeiros pela adesão e orientará também a elaboração dos projetos pelos municípios.

O Ministério da Saúde, além de incentivo financeiro, ficará responsável pela publicação de almanaques para distribuição aos alunos das escolas atendidas pelo PSE. A tiragem da publicação poderá chegar a 300 mil exemplares este ano. O ministério fará ainda cadernos de atenção básica para as 5.500 equipes de Saúde da Família que atuarão nas escolas.

Serviço:
Dia da oficina – 9 de setembro
Hora – 8h
Local - Hotel Praia Centro (Av. Monsenhor Tabosa, 740)

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