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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Apreensões dobram no Ceará e, em 2011, já bateram novo recorde

Cerca de duas toneladas de drogas já foram apreendidas no Ceará somente nos seis primeiros meses deste ano, a quantidade é 120 por cento maior que a apreendida em 2010. Somente a Delegacia de Narcóticos da Polícia Civil (Denarc), órgão competente para o combate ao tráfico doméstico de drogas, foi a responsável por quase a metade das apreensões.

A maior delas ocorreu há duas semanas, quando os inspetores daquela Especializada, sob o comando do delegado Pedro Viana, encontraram cerca de 600 quilos de maconha paraguaia no baú de um caminhão que procedia de São Paulo.

O veículo de carga acabou sendo interceptado pela Polícia no Município de Penaforte, na divisa com Pernambuco (a 544Km de Fortaleza), numa operação que teve o apoio da Coordenadoria Integrada de Inteligência (Coin), órgão da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

Segundo o delegado Pedro Viana, 105 pessoas foram presas em flagrante neste ano pelos inspetores da Denarc, sendo 82 homens e 23 mulheres. Todas estavam vendendo drogas e acabaram autuadas em flagrante pelo crime de tráfico.

Além de 780 quilos de maconha, a Especializada apreendeu ainda, 15 quilos de crack e 27 quilos de cocaína, contra 34 quilos de maconha, cinco de crack e sete de cocaína em igual período de 2010.

Aumento

O número de ocorrências, envolvendo o tráfico de cocaína, teve um aumento elevado, da ordem de 120 por cento em todo o Ceará, saltando de 302 casos no ano passado, para 667 em 2011. Nas ocorrências com maconha, esta elevação chegou a 88,6 por cento (de 641 casos em 2010 para 1.209 neste ano). No caso do crack, a elevação atingiu o pico de 78,18 por cento (651 casos em 2010 e 1.161 em 2011). Na maioria das prisões ficou demonstrado que os traficantes estão, cada vez mais, utilizando crianças e adolescentes para atuarem como ´aviões´ ou ´mulas´ do crime.

As autoridades também têm constatado a presença, cada vez maior, de mulheres no tráfico. "São fatores diversos, mas, principalmente porque são companheiras de traficantes presos ou mortos", explica o delegado da Denarc. "Mas, em muitos casos, chegamos aos pontos de venda de drogas que realmente eram chefiados por mulheres, sem que estas tivessem vínculo com traficantes homens", diz Viana.

A prova da presença maciça das mulheres no tráfico fica claro quando as autoridades constatam que, a maioria das internas do Presídio Feminino Desembargadora Auri Moura Costa está ali por ter sido presa em flagrante negociando entorpecentes. A pena para o crime de tráfico de drogas, conforme prevê o artigo 33 da lei de número 11.343/06, pode variar de cinco a 15 anos de reclusão. (Fonte: Jornal Diário do Nordeste)

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