O general reconhece que tomou a vacina no sigilo. "Tomei escondido, né, porque a orientação era para todo mundo ir pra casa, mas vazou", disse. O ministro, um dos mais próximos de Bolsonaro, disse não se arrepender da decisão. "Eu tomei e vou ser sincero. Como qualquer ser humano, eu quero viver, pô. Se a ciência e a medicina tá dizendo que é a vacina, né, Guedes, quem sou eu para me contrapor?". Ramos tem 64 anos, e é elegível para a vacina no Distrito Federal.
A postura do ministro-general constrasta com a do próprio chefe, que em diversos momentos se mostrou contra a vacina. Seu comportamento negacionista, alvo da CPI da covid-19, pode ser responsável por parte das 395 mil mortes registradas até hoje no paĩs.
Segundo ele, na mesma reunião, o objetivo agora é convencer Bolsonaro a mudar de ideia. "Estou envolvido pessoalmente, tentando convencer o nosso presidente", disse. "Nós não podemos perder o presidente para um vírus desses". O general reconheceu que o presidente corre risco com sua postura perante a doença. (Do Congresso em Foco)

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