Conforme as apurações, que iniciaram em 2019, os crimes eram cometidos no exercício da atividade empresarial do suspeito. As investigações apontam que quando pessoas buscavam o pagamento de boletos bancários, elas eram ludibriadas pelo dono do local. Ou seja, as vítimas efetuavam o pagamento e recebiam comprovantes de agendamento que eram cancelados em seguida pelo proprietário, identificado pelo nome de Jairo Ferreira Holanda, 38 anos.
As vítimas dos golpes eram a população em geral, mas principalmente idosos, como explica o delegado municipal de Quixadá, Ícaro Gomes . “Outro modus operandi do suspeito era, por exemplo, quando a pessoa ia até o estabelecimento para emitir a fatura do cartão, ele se aproveitava e tirava foto da parte da frente do cartão e também da parte de trás, onde fica o código de segurança, e realizava compras.”
“Ele também se apresentava como representante de banco a fim de fornecer empréstimos, ou seja, ele simulava uma contratação com o cartão da vítima, que concordava. Depois, ele recebia o dinheiro daquela suposta compra, passava uma parte do empréstimo para o interessado, ficava com uma porcentagem a título de comissão, mas em seguida buscava a empresa do cartão para cancelar, informando que não havia adquirido o empréstimo. Nesse caso, o prejuízo ia para os bancos ou para a administradora do cartão”, destacou o delegado.
Atualmente, Jairo Holanda, que teve um mandado de prisão cumprido contra ele, é réu em ação penal e responde a 18 crimes de estelionato e oito de agiotagem. Hoje, durante a operação policial, o estabelecimento comercial situado Centro de Quixadá e onde ocorreriam os crimes foi fechado. A medida ocorreu também em razão das investigações da Polícia Civil e por determinação do Poder Judiciário.
“Além de demonstrar a força do Estado no sentido de cessar essa ação criminosa, para garantir a ordem pública, também foi imprescindível para que ele saiba que nós estamos de olho nessas práticas criminosas”, finalizou Ícaro. O homem agora se encontra à disposição da Justiça.
Denúncias
A Delegacia Municipal de Quixadá pede que as outras pessoas que possam ter sido lesadas pelo suspeito compareçam à delegacia para comunicar o fato. A população pode contribuir com as investigações repassando informações que possam auxiliar os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o número (88) 3445-1047, da Delegacia Regional de Quixadá, ou para o WhatsApp da unidade policial, pelo número (88) 98821-6771. O sigilo e o anonimato são garantidos. (Do Repórter Ceará)

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