Clébio, na época em que era prefeito, destacava em alguns de seus discursos que a oposição não o deixava trabalhar, mas sempre utilizava do argumento de que desejava que os corações de seus opositores fossem tocados, a fim de que o município se unisse para seguir em frente. Cirilo, por sua vez, iniciou sua gestão em 2021 alegando que recebeu a Prefeitura com dívidas. Em live, chegou a destacar que a gestão Pavone fez um desmando em Quixeramobim, mostrando que a rivalidade entre Pimenta e o ex-prefeito continua a todo vapor.
Embora a rivalidade política seja totalmente comum, preciso dizer que ela deve ser deixada de lado para tratar das questões da cidade. Não se trata de Clébio e Cirilo serem “melhores amigos”, mas de lideranças que cooperam para o bem de sua terra, mesmo estando em lados distintos. Isso é o que se chama fazer política com P maiúsculo, afinal, a população não pode ficar a mercê de picuinhas banais, enquanto o asfalto na cidade tem mais buracos que queijo.
É preciso fazer um exame de consciência e pensar se, diante de uma das maiores pandemias vividas pela humanidade nos últimos 100 anos, vale a pena duas das principais lideranças políticas de Quixeramobim se manterem afastadas. Enquanto alguma conversa entre as partes não acontece, resta a população esperar pelo melhor para sua cidade e continuar se indagando sobre o fim dessa briga: Até quando?
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