E toda essa atenção que nós temos dado à candidatura dos conselheiros tutelares se explica pela intensa movimentação que tem acompanhado esse processo. E tudo isso tem ocorrido porque, nos bastidores, muitos políticos têm percebido nessa eleição uma excelente oportunidade de lançar as bases para 2020.
Esse processo se daria da seguinte forma: os políticos interessados em concorrer às eleições de 2020 estariam, nesse ano, apoiando alguns candidatos a conselheiro tutelar como uma forma de inserir seus nomes no cenário político antes mesmo do início do período eleitoral. Dessa forma, as duas partes sairiam ganhando.
Por isso, é até compreensível que essas manobras e alianças aconteçam. Mas é de suma importância lembrar que há tempo determinado para cada campanha e que esses dois momentos são completamente distintos na sua forma e na sua finalidade, e, portanto, as duas coisas não devem se misturar.
Quem vota para escolher um conselheiro tutelar, por exemplo, precisa pensar no importante trabalho que os Conselhos desenvolvem no sentido de garantir os direitos das crianças e dos adolescentes e não na aliança político-partidária que este ou aquele candidato mantém.
Um Minuto com Sérgio Machado
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