É verdade que o Sistema Maior de Comunicação tinha um convênio com a prefeitura e recebíamos valores de mercado para o trabalho que fazíamos, como todo grupo de comunicação no Brasil e no mundo faz. Mas fomos nós, e não o prefeito, que rompemos os contratos com a prefeitura, porque percebemos que esta gestão perdeu o rumo e que não há como ser parceiro de quem insiste em dançar à beira do abismo.
E mais: Muito antes do prefeito Clébio Pavone entrar para a política e conseguir seu primeiro mandato de vereador, a rádio Campo Maior já trabalhava em prol da população de Quixeramobim. São mais de 30 anos de uma história que não pode ser manchada pelo desequilíbrio emocional, pela difamação e pela incontinência verbal de um cidadão que até ontem subia em palanques para ludibriar o povo falando em amor e unidade.
É preciso lembrar também que os nossos muitos funcionários trabalham diariamente de forma incansável para oferecer um jornalismo de qualidade. Eles não passam o dia tomando goles de café nas cantinas de algumas secretarias do município, enquanto respondem mensagens em grupos de fofoca de WhatsApp.
A declaração de Clébio foi mais que uma simples retórica de palanque. Foi uma tentativa de intimidar e desqualificar o trabalho da imprensa local. No entanto, Clébio precisa lembrar, caso tenha esquecido, ou aprender, caso não saiba, que sem imprensa livre não há democracia, há ditadura. Mas talvez seja isso mesmo que ele queira. Cometer seus desmandos e ficar por isso mesmo.
Mas nós não vamos nos calar. Sabemos aplaudir e sabemos criticar. E continuaremos tendo sempre como guia do nosso trabalho o desejo de ver Quixeramobim avançar e sair desse atoleiro em que está.
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