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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Professor, a semente do amanhã!

Neste domingo, 15 de outubro, dia do professor, contaremos a você, caro leitor, a saga de luta de uma professora, que por meio da persistência em plantar a semente do amanhã, transformou a realidade de seus alunos. Esta incrível história está bem pertinho da gente, e você vai conhecer a partir de agora.

“Não se desespere, nem pare de sonhar”.

Talvez, o cantor Gonzaguinha, quando escreveu “Nunca Pare de Sonhar”, tenha se inspirado em histórias como a da professora Ana Virgínia Domingos de Oliveira, 28 anos, mãe da Sophia Domingos, formada em Letras Português pela Universidade Federal do Ceará.

Como um dom, erguido pela força de querer buscar a fundo o que representa sua profissão, a professora Virgínia, da Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) José Alves da Silveira, de Quixeramobim, percebeu a dificuldade de seus alunos, durante as aulas de Português e projetos de Redação, e resolveu aplicar o projeto “Escrevendo crônicas: O despertar da partilha sob novos olhares”, com alunos do 3º ano série do ensino médio.

A sementinha do amanhã, imaginada pela professora, foi plantada e, em seguida, colhida com a aceitação dos alunos com o projeto. Ana Virgínia desenvolveu sequências didáticas, cujo gênero principal era a crônica. O SerTão Para Ser do Ceará acompanhou na escola uma das aulas ministradas pela professora. Nos depoimentos dos alunos ficou claro a importância da atividade para o aprimoramento e aperfeiçoamento dos estudantes com as práticas de escrita e leitura.

Depois de desenvolvidos os trabalhos, em uma manhã na Biblioteca da unidade, os estudantes puderam mostrar seus escritos e, de forma surpreendente, despertaram o gosto pelo que estavam estudando. A professora identificou ainda um maior interesse dos alunos, especialmente, aqueles que trabalharam com as sequências didáticas na disciplina de Português.

O projeto rendeu um alcance maior e foi inscrito no Seminário Nacional Escrevendo o Futuro. Ana Virgínia apresentou sua experiência em São Paulo-SP, no início de outubro. O Seminário, da Fundação Itaú Cultural, deu visibilidade a dez práticas de ensino da escrita consideradas inovadoras em sala de aula, e uma delas foi a da professora de Quixeramobim.

Essa experiência exitosa ganha sabor com a letra de Gonzaguinha, que fala mais: “Nós podemos tudo, nós podemos mais / Vamos lá fazer o que será”. Apropriando-se disso, a professora e seus alunos nos mostram a incrível capacidade que este profissional tem de ser o grande transformador de vidas.

Aos mestres, nossa homenagem pelo seu dia! (Do SerTão Para Ser do Ceará)

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