Segundo o petista, o mesmo detectou uma série de questões relacionadas a contratações de empresas com dispensa de licitação no período do decreto de calamidade financeira, e ainda a ligação parental de integrantes da gestão e proprietários de empresas contratadas. Em um dos casos, Luizinho citou uma licitação realizada no valor de R$ 260 mil para contratação de fornecimento de material de limpeza, em que o proprietário seria sobrinho de um dos secretários municipais.
O ex-vice-prefeito, que também é irmão do antecessor da atual gestão, Vauires Mendes, foi contundente ao criticar o fato de Maurício Pinheiro lotar na Prefeitura um número considerável de pessoas de Quixeramobim, tirando a oportunidade de um cidadão local: “Tem mais gente de Quixeramobim trabalhando em Senador Pompeu, do que de Senador Pompeu. Eu fico no Inharé (local onde mora) a tarde, só contando os carros com as placas de Quixeramobim passando. Eles vem trabalhar e vão dormir em Quixeramobim e o dinheiro no final do mês não fica em Senador Pompeu. Esse é um dos motivos pelos quais o comércio de Senador Pompeu está se acabando”.
Luizinho afirmou que trata-se de uma escolha política, mas que ele não optaria empregar pessoas de outros municípios: “É uma escolha política que se faz, eu não faria isso, eu privilegiaria o povo de Senador”.
O petista ainda questionou a contratação da empresa de publicidade, que seria a mesma que prestou assessoria na campanha política do atual prefeito, que venceu a licitação no valor de R$ 386 mil por um período de 9 meses. “Só ela participou da licitação”, criticou.
Detalhe – Luizinho passou quatro anos sem utilizar espaço nas emissora de Senador Pompeu, e a entrevista concedida hoje, 20, foi à FM Humaitá, pertencente a Chico do Jeová, que sempre foi oposição ao grupo de Luizinho no município. Ao que tudo indica, a falta de espaço na gestão e a linha de oposição petista aproximou as duas correntes políticas. (Fonte: Repórter Ceará – Foto: Reprodução/Facebook)
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