Em 7 de junho de 1494, uma linha imaginária – em um meridiano a 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão, no arquipélago de Cabo Verde –, determinava que as terras à sua esquerda e portanto a leste seriam dos espanhóis e à sua direita, a oeste, seriam de Portugal.
Cristóvão Colombo mal tinha posto os pés em terra firme e a corte espanhola já começou a se preocupar em proteger legalmente as terras descobertas na América.
No final do século XV, Portugal e Espanha eram grandes potências militares e econômicas e, para evitar conflitos, firmaram um tratado que contemplava o interesse dos dois reinos no caso da nova terra descoberta e das terras que futuramente viessem a ser encontradas fora da Europa.
O acordo também definia como seria a exploração e a colonização desses territórios. O Brasil estava nesse “pacote”.
O documento foi assinado na cidade espanhola de Tordesilhas. E, por essa razão, ficou conhecido como Tratado de Tordesilhas.
Os originais de cada idioma podem ser encontrados no Arquivo Geral das Índias, na Espanha, e no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Portugal.
O Tratado de Tordesilhas deixou de vigorar em 1750, com a assinatura do Tratado de Madri – onde as coroas portuguesa e espanhola estabeleceram novos limites de divisão territorial para suas colônias na América do Sul.
Postado por: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação com EBC
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