Há 24 anos, morria o cantor e compositor Jessé. E a música perdia uma das vozes mais românticas dos anos 80 e 90.
Jessé Florentino Santos nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro e ainda menino se mudou para Brasília com a família. Filho de evangélicos, começou a carreira musical cantando os hinos religiosos da igreja.
Ao atingir a maior idade, largou tudo para trás e se mudou para São Paulo em busca de um sonho. Conquistar uma carreira como cantor. Começou se apresentando em boates. Depois integrou os grupos Corrente de Força e Placa Luminosa, animando bailes por todo o Brasil.
Na década de setenta, a exemplo de Fábio Junior, Raul Seixas e Cristhian, da dupla Cristhian e Ralph, chegou a gravar em inglês com o pseudônimo de Tony Stevens.
Mas sua grande oportunidade ocorreu em 1980, ao ser revelado ao grande público pelo Festival MPB Shell, da Rede Globo com a música Porto Solidão. Neste festival, Jessé ganhou o prêmio de melhor intérprete.
Três anos depois, conquistou o Décimo Segundo Festival da Canção Televisão Ibero-Americana, realizado em Washington, nos Estados Unidos, levando os prêmios de melhor intérprete, melhor canção e melhor arranjo com a música "Estrelas de Papel" de sua autoria, em parceria com Elifas Andreato.
Mas Jessé conquistou mesmo o grande público foi com sua voz potente. Ele gravou doze discos com destaque para os álbuns duplos “O Sorriso ao Pé da Escada e “Sobre Todas as Coisas". Entretanto nunca conseguiu agradar a crítica especializada, que o considerava um cantor brega.
Jessé Florentino dos Santos morreu aos 40 anos, em 29 de março de 1993 após sofrer um acidente de carro quando se dirigia para a cidade de Terra Rica, no Paraná, onde iria fazer um espetáculo.
Postado por: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação com EBC
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