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quarta-feira, 27 de julho de 2016

Medidas drásticas poderão ser tomadas após 90 dias de contingência

A previsão para este segundo semestre e o futuro próximo, no Ceará, é de menos água. Faça chuva ou se realize a transposição do rio São Francisco (até janeiro de 2017), a convivência, daqui por diante, será com a redução do consumo e o uso racional da água. Estas são as linhas traçadas pelo Plano de Segurança Hídrica de Fortaleza e Região Metropolitana (RMF), elaborado pelo Governo do Estado e divulgado ontem.

O plano é emergencial, até a próxima quadra chuvosa, e deve ter as ações avaliadas em 90 dias. Dependendo das metas (não) alcançadas, “medidas mais drásticas” podem ser tomadas, projeta o governador Camilo Santana (PT). “Se tiver que tomar uma decisão drástica, fecho a Termelétrica (do Pecém), mas não deixo faltar água para a população”, diz. “A mudança dos hábitos é o que temos que estabelecer”, demarca.

O Estado vai passar de uma convivência com a seca para cotidianos com o uso sustentável de água. Do pequeno ao grande consumidor, todos têm que mudar hábitos porque os recursos hídricos são finitos, porque o consumo vai custar mais caro e para evitar racionamentos.

Cada um dos últimos cinco anos de seca expõe a vulnerabilidade dos recursos hídricos no semiárido. “E isso aprofunda a gestão de demanda”, relaciona João Lúcio Farias, presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). É preciso aprimorar o controle direto com o usuário, seja pequeno ou grande consumidor. “São coisas que estamos aprendendo”, diz Farias. “Pra gestão ser eficiente, a sociedade tem que contribuir. Temos que aprender a viver com menos água porque os recursos naturais têm limite. A água é um bem finito”, une o secretário dos Recursos Hídricos, Francisco Teixeira. (Do O Povo Online)

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