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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Quixeramobim: Jovem com paralisia precisa de apoio para continuar a viver

Dona Valdelice é mãe de André, um jovem de vinte e sete anos, portador de paralisia decorrente de um erro médico. Eles moravam no interior de Choró, em uma casa de taipa, quando André, aos nove anos, começou a dar convulsões e ter febre alta. Para socorrê-lo, sua mãe o levou ao hospital de Quixadá onde, em vez de fazerem algum exame para saber o que o garoto tinha, aplicaram-lhe uma injeção. No outro dia ele estava completamente paralisado, sem andar e sem reconhecer as pessoas. Após a insistência da mãe, o hospital o encaminhou para Fortaleza, onde ficou seis meses e quinze dias internado na UTI. Dezoito médicos falaram que não havia mais jeito.

André teve três paradas cardíacas, foi dado como morto e sofreu três paralisias cerebrais. “Dona Valdelice, seu filho não tem mais jeito, vou mandá-lo para casa, mas antes dele chegar em casa ele vai a óbito”, disse um dos médicos. Quando veio para casa, André não tinha mais cabelo, nem o couro das costas, segundo a mãe. “Fiz uma cama de folha de bananeira e coloquei ele para dormir nela, porque não tinha como encostar nele sem machucar, pois sua pele estava em carne viva. Só consegui alimentar ele com gotas de leite, pingando em sua boca. Eu pedia a Deus para ele abrir a boca, para eu dar pelo menos mingau na boca dele”, conta, emocionada.

“Eu dormia com a mão no coração dele. Um dia coloquei a mão e não encontrei, ele estava andando pela casa segurando nas paredes.”, relembra. Depois de um tempo mudaram-se para Quixeramobim onde, desde então, ela bate de porta em porta atrás de ajuda. “Peço a todas as autoridades, mas sempre me negam”, lamenta. Além da mãe, André conta com os cuidados da irmã, que estuda à tarde. Os vizinhos também ajudam, mas, ainda assim, Dona Valdelice não pode trabalhar, pois André precisa de cuidados 24 horas por dia. Atualmente eles residem na Rua Antônio Zuza, no bairro Maravilha.

A família sobrevive com apenas um salário mínimo, que não é suficiente para pagar aluguel, as fraldas que André precisa, remédios, leite Itambé desnatado, Mucilon de arroz, pomada, talco. Já houve dia em que em casa não tinha sequer um ovo para comer. André também precisa de um carrinho que o transporte, pois ele passa o dia dentro de uma rede, o que lhe causa muitas dores. Além disso, ele toma banho no chão, pois não há uma cadeira para sentar na hora do banho. Dona Valdelice sonha poder levar o filho para passear, ver a rua, um direito mínimo para quem já passou a dois terços da vida dentro de casa sem ver a luz do sol.

Se você puder contribuir com o André e sua família, faça uma doação. Vamos ajudar o André a ter uma vida melhor.

Serviço:
Tel.: (88) 3441-0263 ou (88) 9.9944-8050
Doações podem ser deixadas na recepção do Sistema Maior de Comunicação, na Rua Monsenhor Salviano Pinto, 507, no Centro.

Postado por: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação / Matéria atualizada às 19h31min

Um comentário :

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