Um dia antes de a Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara tentar, pela quarta vez, votar o projeto que permite psicólogos trabalharem a“cura” de homossexuais, o pastor da Associação Vitória em Cristo Silas Malafaia defende que, ao contrário de quem nasce negro ou branco, ser homossexual é uma escolha. Além de entender não existir prova genética para relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, Malafaia relaciona a orientação com abusos sexuais sofridos por homens ou mulheres na infância ou na adolescência.
Em entrevista exclusiva concedida ao Congresso em Foco por telefone, Malafaia diz que em sua igreja todos os homossexuais atendidos sofreram abuso sexual na infância ou na adolescência. Crítico feroz do movimento gay, contabiliza dez pessoas atendidas no ano passado. Este ano, “uns três”.
“É um negócio maluco”, afirmou Malafaia, pastor com formação em psicologia, registro profissional que os militantes gays esperam ver cassado após denúncias de homofobia. Ele é um dos maiores defensores da derrubada da resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que proíbe os profissionais a atuarem na “cura” da homossexualidade seguindo normas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Para escorar seu argumento de que ninguém nasce com atração pelo mesmo sexo, ele cita uma pesquisa norte-americana, segundo a qual 48% dos gays sofreram violência sexual. De acordo com o pastor, o objetivo é dar status de raça a comportamentos. “Ninguém pede para nascer branco ou negro. É. Homossexualismo não. Ninguém nasce homossexual, não existe nenhuma prova na genética, em nenhum lugar”, afirmou. (Do Congresso em Foco)

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