Pelo menos dez candidatos estão na disputa deste ano para a Prefeitura de Fortaleza. Cientistas políticos avaliam que o número de postulantes dá uma falsa ideia sobre a existência de representatividade e diversidade para que o eleitor escolha o novo gestor da Capital, visto que a maioria das candidaturas representam alianças formadas em prol de interesses individualistas e os discursos de grande parte dos candidatos são muito semelhantes. Em relação à consistência de projetos políticos para cidade, os especialistas divergem sobre o momento adequado para a realização desse debate e sobre as propostas dos candidatos.
O cientista político Horácio Frota, professor na Universidade Estadual do Ceará (Uece), analisa que o fato de não existirem tantas lideranças já consolidadas entre os dez candidatos a prefeito de Fortaleza demonstra duas questões importantes: a crise na representatividade e a falta de projeto político consistente para a cidade. "Se tivéssemos uma democracia com mais representatividade, teríamos grupos políticos e partidos com a participação de mais setores da sociedade", justifica. Para ele, os partidos não estão lançando candidato porque têm propostas para a cidade, mas para a manutenção de determinadas pessoas ou grupos no poder. (Fonte: Jornal Diário do Nordeste)
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