A direção do PDT do Ceará vai se reunir, no próximo sábado, em Fortaleza, para tratar de questões ligadas à fidelidade partidária. A informação é do presidente da Executiva Estadual da legenda, André Figueiredo, que ficou incomodado com as declarações de pedetistas sobre o não cumprimento de orientações da sigla para a campanha deste ano, como publicou, ontem, o Diário do Nordeste.
"Nosso partido não vai aceitar dos filiados nenhuma discrepância", adiantou André. O presidente pedetista que concorre a uma vaga de deputado federal, informou que o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Luppi, que comanda o PDT nacional, vai dirigir a reunião e disse que Luppi já adiantou que não vai aceitar desobediência de pedetistas em relação ao pleito deste ano.
André Figueiredo ainda assegurou que a cúpula do PDT vai conversar com seus filiados, no entanto, garantiu que as desobediências de pedetistas, se levadas adiante, poderão ser passíveis de punições por parte da legenda. "Qualquer problema poderá comprometer, inclusive, as candidaturas", alertou.
Desde que começou a campanha eleitoral, a senadora Patrícia Saboya (PDT), que disputa cadeira na Assembleia Legislativa, informou que vai votar na reeleição de Tasso Jereissati (PSDB), mesmo com o PDT estando coligado com PT e PMDB, que têm como postulantes ao Senado os deputados federais Eunício Oliveira (PMDB) e José Pimentel (PT).
Autorizada
Além disso, o deputado estadual Heitor Férrer (PDT), parlamentar de oposição no Legislativo e que é candidato à reeleição, discordou da coligação com o PSB de Cid Gomes (PSB), e o vereador Plácido Filho (PDT), que concorre a cadeira na Assembleia, adiantou que não deverá defender a reeleição do governador.
As declarações dos pedetistas deixaram insatisfeito André Figueiredo. Todavia, embora tenha se mostrado irritado com os posicionamentos dos colegas, o presidente estadual do PDT admitiu que a única exceção que existe é em relação a Patrícia Saboya. "Ela pediu autorização à sigla para votar em Tasso e nós sabemos que isso se refere a uma questão história e pessoal".
Diferente do PDT, o PSDB não deverá adotar, pelo menos por enquanto, nenhuma medida punitiva em relação aos candidatos da sigla que ainda defendem, mesmo que de forma reservada, a reeleição de Cid Gomes, com quem os tucanos romperam e em seguida lançaram o deputado estadual Marcos Cals (PSDB) para concorrer ao cargo de governador.
O vice-presidente da Executiva Estadual do PSDB, deputado Raimundo Gomes de Matos, reconheceu que ainda existem tucanos que possuem "afinidade com o Cid", mas que não deverá haver punições porque não existem questões fechadas em relação ao assunto. Além disso, o parlamentar disse compreender as "dificuldades" por quais passam alguns tucanos, principalmente no Interior.
Fonte:Diário do Nordeste
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