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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Obras de reparo devem começar em novembro

Devem começar em novembro as obras de reparação do bloco K do Hospital da Mulher. A infraestrutura total do espaço não está comprometida, segundo vistoria preliminar do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Ceará (Crea-CE) feita semana passada.

A situação não era desconhecida por parte da Prefeitura. Tanto que os trabalhos nesse bloco de apoio estavam suspensos desde fevereiro, porque as chuvas afetaram o solo e seis dos 34 pilares de sustentação do prédio cederam.

Vale lembrar que, na edição do dia 3 de maio deste ano, o Diário do Nordeste publicou reportagem na qual a coordenadora do projeto Hospital da Mulher, Lourdes Góes, informou que, desde o início, a obra enfrenta um problema sério com relação à estrutura, pois o solo da área não resistiria ao peso do prédio, de acordo com os estudos técnicos.

Teria de haver, segundo disse naquela oportunidade, uma mudança na planta do projeto por conta desse problema.

Agora, a partir do começo de novembro, a construtora tem dez dias para começar a obra de reparação e outros 60 para concluir. Para resolver o problema sem derrubar o que já está pronto da edificação, a construtora vai reforçar todas as fundações do bloco. O laudo final do Crea deve sair até 6 de novembro.

Em evento, ontem, com a presença do ministro do Turismo, Luiz Eduardo Barretto, a prefeita Luizianne Lins garantiu que, até 2012, último ano de sua atual gestão, vai entregar prontas, entre outras obras, o Hospital da Mulher. "As obras estão em andamento, ou seja, não estão sendo executadas na velocidade que gostaríamos, mas não estão paradas".

Atualmente, 150 homens e dez mulheres trabalham na construção do hospital. A previsão é de que um bloco seja inaugurado em março de 2010, mas só as partes administrativa e de consultório. Esse mesmo bloco contará com, mas não se sabe quando, laboratórios de reprodução humana e de análises clínicas e o centro de imagens. Na continuação desse bloco, haverá espaço para pronto-atendimento, centro cirúrgico, parto normal, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, UTI feminina e centro de reabilitação.

Logo em seguida, vem o bloco de dois andares, onde ficarão as enfermarias. No outro, a farmácia, o almoxarifado e o refeitório. No quarto bloco, de apoio, ficarão a subestação de tratamento e o controle dos aparelhos de ar-condicionado. Fora, ainda haverá auditório, centro ecumênico e centro de estudos, mas nenhuma das três edificações começou a ser construída - ao contrário dos blocos.

Os trabalhos começaram em maio de 2008. O terreno ocupa área de 70.746,32 metros quadrados, com quase 27 mil de área construída. De acordo com o engenheiro civil e coordenador de fiscalização das obras, Haroldo Pequeno, o problema é somente no bloco K, o de apoio. "O Crea veio semana passada, após solicitação de vereadores. Ontem (quarta-feira) teve uma reunião, mas as obras nesse bloco estão paradas desde fevereiro", explicou.

Ainda segundo ele, todo o hospital foi projeto a partir de estudos técnicos de solo, que diziam que a obra poderia ser executada sem qualquer problema. Os engenheiros só não estavam contando com a chuva. Ou, pelo menos, não na proporção em que os estragos das precipitações causaram no terreno.

AVALIAÇÃO
Crea diz que bloco k está 'em segurança'

Apesar de o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Ceará (Crea-CE) só divulgar o laudo final no próximo dia 6, o conselho já fez algumas constatações preliminares em relação à obra.

Uma delas é que a estrutura do bloco K, que vai abrigar equipamentos como central de gás e subestação, "apresenta sinais de deformações em alguns pilares, vigas e lajes em decorrência de recalque em um dos trechos do terreno". Apesar disso, foi constatado, garante a nota, que o bloco está "em segurança".

Ainda de acordo com o informativo divulgado pelo Crea-CE, "foram tomadas medidas técnicas adequadas para a ocorrência, tanto pela Prefeitura de Fortaleza como pela empresa, com proteção da obra e estudos para solucionar o problema".

Prazo
A previsão dos técnicos é de que o bloco esteja em condições normais num prazo de 70 a 90 dias. O Crea-CE informa, ainda, que "não há comprometimento da obra, visto que há duas tecnologias distintas aplicadas na fundação da mesma, e que o recalque aconteceu apenas no bloco K, que representa menos de 10% do total".
(Fonte: Jornal Diário do Nordeste)

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