“A imprensa foi e está sendo fundamental em tempos como este. Milhões de profissionais da categoria se lançaram para o incerto, quando, no início de tudo, foram às ruas para mostrar a situação, saíram de suas casas para levar a milhões de residências a informação, a nossa única arma, até então. Várias áreas pararam suas atividades em algum momento da pandemia, mas a imprensa não. Incansavelmente, dia após dia”, destacou Sérgio.
O setor, considerado serviço essencial, não entrou em nenhum dos quatro grupos prioritários de vacinação do Plano Nacional de Imunização elaborado pelo Ministério da Saúde. “E mais uma vez, nos sentimos desvalorizados. Não fomos inclusos em nenhuma das fases da vacinação. Vários profissionais de imprensa perderam as suas vidas no exercício de sua profissão, buscando levar as informações sobre a Covid-19 até aos mais longínquos lugares, onde, muitas vezes, o rádio e a TV são a única forma de chegar”, enfatizou Machado.
Conforme a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), pelo menos 93 profissionais da imprensa haviam morrido em consequência da Covid-19 até o dia 11 de fevereiro deste ano. O levantamento foi realizado pelo Departamento de Saúde, Previdência e Segurança da Fenaj, e entre os que faleceram estão repórteres, fotógrafos, editores, radialistas e assessores.
“Pedimos que a classe seja inserida nas fases iniciais da vacinação para que possamos continuar trabalhando incansavelmente contra o coronavírus e contra os demais males que afligem a população”, solicita o diretor-presidente do SMC.
Do Repórter Ceará
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