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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Ataque a bancos que resultou na morte de 14 pessoas em Milagres, no Ceará, foi planejado em presídio

O roubo a bancos que terminou com 14 assaltantes e reféns mortos pela Polícia Militar há um ano no município de Milagres, no Ceará, foi planejado por um presidiário detido em Juazeiro do Norte, no interior do estado. O objetivo dos criminosos era “matar dois coelhos numa só tacada”, conforme disse um detento em mensagem interceptada pela polícia.

A Polícia Militar do Ceará soube com antecedência dos planos de ataque às agências bancárias e adotou uma ação preventiva. Os policiais são acusados de atirar e matar 14 pessoas, sendo oito assaltantes e seis pessoas que eram mantidas reféns pelos criminosos, sendo cinco da mesma família. O caso ocorreu no dia 7 de dezembro de 2018.

Quadrilha desarticulada
O município de Milagres entrou no radar dos detonadores de bancos semanas antes do ataque. O município de 28 mil habitantes no Cariri cearense possui agências do Banco do Brasil e do Bradesco. Conforme informação obtida pelo G1, o criminoso que planejava o ataque tinha a quadrilha desarticulada, com vários membros presos.

Ele então passou a "dica" de assalto para um companheiro do mesmo presídio, chefe de uma outra quadrilha cujos comparsas estavam em liberdade.

Assaltantes de bancos de Alagoas e Sergipe receberam a orientação para assaltar as agências de Milagres. A quadrilha que tentou o assalto em Milagres é a mesma que explodiu a agência do Bradesco em Abaré, na Bahia, em novembro de 2018.

Em 6 de dezembro, um dia antes do ataque, o delegado Dernival Elói, diretor do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) de Sergipe informou a Secretaria de Segurança Pública do Ceará acerca do plano de explodir as duas agências bancárias em Milagres.

O delegado disse que os criminosos usariam dois veículos, uma caminhonete L200 e uma Saveiro, repassando as placas e esclarecendo que a da L200 era clonada. (Do G1-CE)

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