O Tribunal de Contas do Estado (TCE) vai auditar o consórcio regional de saúde de Camocim, formado também pelos municípios de Barroquinha, Chaval, Granja e Martinópole. A ação, que se estende aos últimos cinco anos, atende a requerimento aprovado pela Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE) há duas semanas.
De acordo com a Corte, apenas em 2017, esse consórcio contou com orçamento de R$ 21 milhões, o maior entre as 21 entidades atuantes hoje no Ceará.
Naquele ano, como O POVO mostrou em reportagem no dia 14 deste mês, o TCE identificou irregularidades em todas as prestações de contas das autarquias de saúde, que administram policlínicas e Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs).
Além de Camocim, movimentaram grandes somas de dinheiro em 2017 os consórcios de Tauá (R$ 16,8 milhões), Vale do Curu (R$ 13,8 milhões) e Limoeiro do Norte (R$ 11,7 milhões). O orçamento total dos grupos foi de R$ 225,7 milhões. Ao todo, o Governo do Estado, parceiro nos consórcios, repassou R$ 281,7 milhões nos últimos três anos para as 21 entidades.
A fatia mais expressiva de recursos foi encaminhada em 2016, ano eleitoral: R$ 98.562.162,43. Nos seguintes, os valores chegaram a R$ 91.338.926,76 (em 2017) e R$ 91.869.237,72 (em 2018). (Do O Povo Online)
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