Dando continuidade às tratativas iniciadas ano passado, na busca de soluções para retirar a cadeia produtiva do leite da atual situação de extrema fragilidade, uma comissão mista composta de produtores rurais de Quixadá, Quixeramobim, do Sindilacticínios, da Câmara Setorial do Leite, do Agronegócio da ADECE e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará- FAEC, apresentaram ontem, 13, ao secretário executivo de Agronegócio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e do Trabalho – STDE, Silvio Carlos Ribeiro, uma série de reivindicações , dentre elas, a interferência do Secretário Maia Junior, quanto à adoção de uma Política Fiscal que contemple uma nova revisão da atual pauta dos produtos provenientes de outros estados e países, que impactam e concorrem com os produtos locais, como também a isenção total do ICMS do leite e derivados produzidos no Estado, medida já adotada por alguns estados nordestinos, de modo a retomar a competitividade da cadeia láctea do Ceará. O documento reforça também a importância da regulamentação da lei no 15.910, de 11/12/2015 no Estado, para aquisição de leite e derivados no mercado institucional.
Para Silvio Carlos, a reunião foi produtiva, e “Penso que poderemos ter bons resultados, As sugestões iram reunir a indústria, comércio e o setor agropecuário para discutir um programa de valorização dos produtos cearenses para que haja um aumento do consumo beneficiando o produtor rural, e ainda, promover tecnologias no campo para reduzir custos ao produtor.”
Ano passado, o mesmo grupo liderado pela FAEC conseguiu junto ao Governo que a SEFAZ aumentasse de 0,40 centavos para 0,50 centavos o ICMS liquido a recolher nas operações procedentes de outras Unidades da Federação, por cada litro de leite UHT, tipo Longa Vida (Instrução Normativa 61, de 12 de 12 de 2018.) e segundo Henrique Prata Girão, presidente do Sindicato das Industrias e Lacticínios e Produtos Derivados do Ceará- Sindilacticínios, a medida ajudou, mas não é suficiente para atender aos reclames dos produtores e da indústria, esse aumento da pauta tem que chegar aos derivados do leite. Para José Antunes Mota, presidente da câmara setorial do leite da ADECE, aumentou a produção de leite no Ceará devido as chuvas, caiu o consumo de leite, e as indústrias estão comprando leite em pó de países como Uruguai e Argentina e colocando no mercado, tudo isso tem prejudicado o produtor na ponta. (Do Repórter Ceará)

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