Mas o que diferencia esse modelo dos demais colégios, não é apenas o rigor da organização militar, que preza pela assiduidade, pela pontualidade, pela dedicação aos estudos e pelo respeito às autoridades dentro e fora do ambiente escolar. Mas também o altíssimo investimento que é feito em cada aluno, que custa, em média, três vezes mais que um aluno de escola regular.
Por isso, não é à toa que essas escolas ocupam as primeiras colocações nos principais rankings de avaliação da Educação brasileira, com resultados que, na maioria das vezes, excedem muito àqueles apresentados pelas demais escolas públicas do país.
E a boa notícia é que, este ano, está tramitando na Assembleia Legislativa um projeto de lei que trata da instalação de colégios militares em todos os municípios cearenses que contam com mais de 50 mil habitantes. Se o projeto for aprovado, 36 municípios seriam beneficiados com a proposta.
A ideia é construir essas escolas em lugares com péssimos indicadores sociais, o que certamente elevaria ainda mais a qualidade da nossa educação, ampliando oportunidades, reduzindo a desigualdade e fortalecendo o combate ao crime organizado.
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