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segunda-feira, 2 de julho de 2018

Para analistas, grande quantidade de pré-candidatos é reflexo da falta de liderança na base aliada e união da oposição em Quixeramobim

Foi ao ar ontem, 29, mais uma edição do Programa Quixeramobim Agora, pelas rádios Campo Maior AM 840 e Canudos FM 106,7, além de retransmissão da SerTão TV e demais ferramentas do Sistema Maior de Comunicação. No centro do debate estava a grande quantidade de pré-candidatos a deputado federal e estadual que atualmente se apresentam em Quixeramobim.

O professor Francisco Fernandes ponderou que a não construção de novas lideranças fez com que a eleição de 2016 desestruturasse toda a conjuntura política local, permitindo o surgimento de novos grupos, que consequentemente, querem participar do processo indicando seus candidatos: “Toda vida a história dessas lideranças (de Quixeramobim) girou em torno de seu próprio umbigo. Nunca procuraram preparar um sucessor […] Acho que pelo egoísmo de está no poder e ser o centro do universo político do município, achando eles, talvez, nunca envelhecesse ou morresse”, disse.

Ao debater as motivações e quais soluções para a formação de tantos grupos políticos em Quixeramobim, prejudicando a união em torno de candidatos, o advogado Karlus André Holanda Martins, classificou de falta de diálogo: “Essa articulação tinha que vir bem antes. Teria que dizer: Vamos discutir quem é que quer fazer política em Quixeramobim de forma bem intencionada e a partir daí sentar, articular e não excluir”. O apresentador Fabiano Barros, completou: “Talvez tenha sido essa exclusão que resultou no surgimento de tantos grupos querendo apresentar o seu pré-candidato”. O ex-vereador Marcos Simão ainda apontou que necessita de ‘desprendimento das lideranças, seja oposição ou situação, para se sentar em uma mesa e conversar’.

Outro grave problema apontado foi a falta de liderança política do atual prefeito Clébio Pavone, ao permitir que cada vereador de sua base, até mesmo secretários ou aliados, rachem o apoio dentro da situação. “O maior culpado desta história toda, na minha opinião, está sendo a falta de liderança e êxito da atual administração pública municipal. Se o prefeito municipal estivesse fazendo uma boa gestão, garanto que diminuiria pela metade, ou mais, esse número de candidatos, porque as pessoas teriam a obrigação moral de apoiar”, disse Karlus André.

Os debatedores ainda lembraram que as eleições deste ano poderão ter grandes reflexos em 2020, sobretudo, ao se referir a nomes da terra que pretendem disputar vaga na Assembleia e Câmara Federal. “As eleições de 2016 já terão reflexo em 2020, imagine a deste ano?”, questionou Simão.

Participaram ainda do debate os repórteres Elistênio Alves e Erivelton Barbosa, o ex-deputado federal Leorne Belém, o ex-articulador político da Secretaria de Governo do Estado, Sérgio Serqueira, os jornalistas Claudio Teran e Tina Holanda, além de ouvintes e internautas. (Do Repórter Ceará)

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