Gestão Clébio Pavone não mantém ritmo de investimento em obras e cai 39% no índice semestral, apontam dados do Portal da Transparência

Dados do Portal da Transparência dos Municípios do Ceará apontam os pagamentos efetuados pelas prefeituras às empresas das mais variadas áreas. Contudo, é possível, através desta ferramenta, obter informações dos valores pagos ou investidos pelas gestões municipais em Obras, referente a cada exercício financeiro anual.

O Quixeramobim Agora levantou os dados de 2015 até a presente data. Naquele ano, a Prefeitura de Quixeramobim desembolsou R$ 11.459.871,48, o maior montante, destinado a construção de adutoras. No ano seguinte, 2016, o investimento em obras subiu para R$ 23.385.688,22, mais de 50% do valor destinado somente as obras de saneamento. Diga-se de passagem, essa tem sido a obra mais cara dos últimos anos no município.

Serviços de abastecimento de água, unidades básicas de saúde, pavimentação, reformas de Centros de Educação Infantil (CEI) e perfurações de poços também dominaram os investimentos naqueles dois anos.

Em 2017, o volume de investimento caiu para R$ 10.932.403,88, e novamente cerca de 50% deste valor destinado ao esgotamento sanitário. Em 2018, já foram pagos pela Prefeitura em obras R$ 5.057.219.93, quase R$ 4 milhões também em saneamento. Calçamento em pedra tosca, praças e adutoras também estão entre as obras.

Se somados os valores investidos em 2015 e 2016, e em seguida dividir por cada semestre destes dois anos, Quixeramobim conseguia manter cerca de R$ 8.711.389,92 de investimento em obras no município há cada 6 meses.

Se feito o cálculo da mesma forma com os últimos três semestres, que englobam 2017 e 2018, esse valor caiu para R$ 5.329.874,60, ou seja, a gestão municipal, comandado por Clébio Pavone, registrou queda de cerca de 39% no índice semestral, conforme dados do Portal da Transparência, se comparado com os semestres de 2015 e 2016.

O reflexo dessa queda é sentido pela população. São inúmeras obras sem continuidade no município, o que simboliza falta de capacidade de investimento e, consequentemente, geração de emprego e renda.

Postado por: Jornalismo - Sistema Maior de Comunicação