As operações realizadas no combate ao furto de energia no Ceará resultaram em 34 prisões neste ano, segundo a Enel, distribuidora de energia no Ceará. Na ação mais recente, na noite desta terça-feira, 24, cinco pessoas foram presas em Mombaça, no interior do estado.
As prisões foram realizadas em flagrante, e os suspeitos foram levadas para a delegacia do município. As operações para identificar e prender as pessoas que fazem “gato”, como é conhecido popularmente o furto de energia elétrica, são realizadas por policiais civis e agentes da Enel. Segundo a companhia, foram realizadas 104 mil inspeções no primeiro semestre deste ano.
As prisões em 2018 ocorreram em nove cidades, sendo Fortaleza (com cinco casos) e Tianguá (com quatro) as cidades com maior número de ocorrências. Em 2017, foram executadas 58 detenções durante todo o ano.
Riscos e prejuízo
Além de ser crime, com pena prevista de um a oito anos de prisão, o furto de energia afeta a qualidade do serviço e põe em risco a população, principalmente as pessoas que manipulam a rede elétrica. De acordo com a Enel, as ligações irregulares podem causar curtos-circuitos e sobrecarga na rede elétrica, ocasionando interrupção no fornecimento de energia.
Denúncias de furto de energia podem ser feitas para Enel, por meio de ligação gratuita, no número 0800 285 0196. (Do Repórter Ceará – G1-CE / Foto: Osvaldo Nóbrega)
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