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terça-feira, 19 de junho de 2018

Após assumir papel de opositor ao Governo de Clébio Pavone, vice-prefeito afirma: “O que atrapalha esta gestão é o próprio gestor”

Em entrevista ao Programa SerTão Conta Mais, da Rádio Campo Maior AM 840 nesta terça-feira, 19/06, o vice-prefeito de Quixeramobim, Sargento Marcos Rogério, desabafou e confirmou seu posicionamento com relação à gestão municipal comandada por seu ex-aliado Clébio Pavone.

Rogério iniciou comentando sobre a Prefeitura ter desobedecido o estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal com gasto de pessoal, visto que ultrapassou o limite de 54%. "Em algumas das falas dele (prefeito), ele diz o seguinte: 'Rapaz é que não me deixam trabalhar, não se conformam'. Queria deixar uma indagação para o povo de Quixeramobim: Esse problema que estamos agora é a oposição que está criando ou é problema de gestão? É de gestão! Se essas pessoas entraram lá e extrapolaram a folha, foi um problema delas ou de gestão? Foi de gestão!”, disse.

Marcos ressaltou ainda que o problema também não é de ‘nenhum golpista’: "Como eles usam esse termo a nove línguas para massificar na mente das pessoas e esconder outros problemas recorrentes da gestão. Eles massificam essa coisa de que o Governo não pode trabalhar por conta de ações da oposição".

Sobre a declaração de Clébio pedindo paz, o vice-prefeito comentou: "Paz Clébio, a gente tem quando a chega no Hospital e tem uma saúde de qualidade, quando tem atendimento, tem médico para atender. Aí sim, o cidadão se sente em paz. É quando a gente sai de casa e a rua está limpa [...] O povo não quer mais ouvir discursos vazios, não quer mais políticos que só vem discursar e nas ações não transferem essa paz”, e completou: “Hoje não existe mais palanque. O palanque é o dele [Clébio]. É ele que sobe em um e manda o povo o engolir”.

Para o Sargento, o problema político-administrativo que Quixeramobim enfrenta é fruto da falta de habilidade de Pavone: “O que atrapalha esse governo? Primeiro, o projeto de Governo que esteve no palanque defendido, e o povo aprovou, não é o que está sendo executado. Segundo, o que atrapalha esta gestão é o próprio gestor, que não pega sua equipe e vê, pontua o que está dando errado, como estamos aplicando esses recursos”.

Apoio a Camilo Santana
Sobre o governador, Marcos Rogério afirmou que está aberto ao diálogo: “Hoje, como figura pública, preocupado com meu município, estou aberto a apoiar aqueles que também se preocupam”, pontuou o entrevistado ao revelar ter participado ontem, 18, de uma reunião com Nelson Martins, da Casa Civil: “Conversamos muito sobre a situação de Quixeramobim e ele se mostrou preocupado".

Obras paradas
“Têm muitas obras paradas por conta de falta de contrapartida do município. Tem emendas de deputados voltando por conta de inadimplência da Prefeitura. Isso as pessoas precisam saber”.

Rogério e Cirilo Pimenta (ex-prefeito) são aliados?
“De maneira nenhuma [...] As questões públicas se sobressaem as questões pessoais. Sou oposição, mas não ligado a Cirilo [...] Sou oposição ao Governo que foi implantado, a este projeto que fugiu do que defendemos e apresentamos ao povo. Ele não está sendo implantado e sou oposição mesmo, vou combater”. (Do Repórter Ceará)

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