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terça-feira, 26 de julho de 2016

Partidos ainda tentam atingir cota de mulheres candidatas


A dez dias do fim do prazo das convenções partidárias, siglas ainda correm para conseguir número mínimo, estabelecido por lei, de mulheres entre as candidaturas.

Embora a cota tenha sido criada em 1997, partidos menores e diretórios de municípios do interior do Estado ainda têm dificuldade de reservar 30% das vagas da disputa para mulheres.

Para Francisco de Assis Diniz, presidente do PT no Ceará, o motivo está nas legendas, que refletiriam “cultura misógina, machista e excludente de que as mulheres têm de ficar relegadas ao segundo plano”. Segundo ele, no Interior “a situação é muito mais complicada”, por faltarem “mecanismos de incentivo da mulher na política”. Em Fortaleza, a sigla já atingiu o número.

Outros partidos, porém, ainda seguem com os últimos preparativos para obter porcentagem mínima. É o caso do PSDB, que pretende lançar o máximo exigido de candidatos a vereador e, portanto, precisa de mais de 20 mulheres entre eles. “Já temos por volta de 16, 17 mulheres”, afirmou.

No interior cearense, ele explicou, a situação “não está muito difícil porque alguns municípios não estão apresentando número total de candidatos”. O tucano se diz contrário à determinação. “Com isso, os partidos acabam colocando mulheres só para preencher a cota. O bom é a mulher reivindicar seu espaço na política”, argumenta.

O aperto para atingir o número, no entanto, não chegou ao PR de Fortaleza. Ao menos é o que garante Lúcio Alcântara, presidente estadual da legenda. “Sobrou candidata mulher”, disse.

O PDT preferiu não falar sobre o tema até as convenções. A reportagem não conseguiu falar com outras siglas. (Do O Povo Online)

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