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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Últimos dias reservaram série de derrotas acachapantes para Dilma, destaca líder do PSDB

Esta semana reservou derrotas acachapantes para a presidente Dilma Rousseff, destacou da tribuna o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP). As más notícias para a gestão petista vieram de todos os lugares: Congresso Nacional, Tribunal Superior Eleitoral, Tribunal de Contas da União e Supremo Tribunal Federal.

A distribuição de cargos realizada na última semana não teve o resultado esperado pela presidente. Dilma achou que teria uma folga com a reforma ministerial, mas o desastre político ficou evidente nas duas tentativas fracassadas de alcançar quórum para votar os vetos presidenciais em sessão conjunta da Câmara e do Senado.

“Duas derrotas acachapantes, onde ficou muito claro que se ela distribuiu cargos para garantir votos, distribuiu mal. E a prova disso é uma só: o maior bloco de sustentação da presidente Dilma na Casa se desfez. Ou seja, todos os partidos saíram e deixaram o PMDB sozinho”, afirmou Sampaio em referência ao racha no bloco liderado pelo PMDB na Câmara.

O fracasso de Dilma não ficou restrito ao Congresso: veio também das principais Cortes do país. Na noite de quarta-feira (7), o TCU rejeitou, por unanimidade, as contas de 2014 do governo. A equipe de Dilma chegou a pedir ao STF que o tribunal de contas não julgasse o caso. Alegaram ainda a suspeição do ministro Augusto Nardes e, mais uma vez, tiveram o pedido indeferido.

“O conjunto de derrotas unânimes é tal que a impressão que a gente tem é que, nesta Casa e no país, o Brasil está também pedindo que ela se afaste do cargo”, completou Sampaio. Na avaliação do tucano, a resposta do TCU confirma as suspeitas de crime de responsabilidade e pedaladas fiscais na gestão petista.

Já os ministros do TSE decidiram pela abertura de Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime), a pedido do PSDB, para investigar as contas da campanha de Dilma em 2014. “Sabe quantas Aimes já foram acolhidas pela mais alta corte eleitoral do país? Nunca, nenhuma”, completou o líder.

As decisões tomadas por diferentes órgãos nesta semana terão consequência no pedido de impeachment de Dilma, alega Sampaio. A fragilidade da presidente e o desgaste político causado pelas derrotas garantem mudam o panorama de uma eventual votação de afastamento da petista na Câmara. Só “reforma ministerial” já garantiu mais votos pelo impeachment. “Foi um tiro no pé”, concluiu Sampaio.

( Reportagem: Elisa Tecles / Foto: Alexssandro Loyola )

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