Cotado para disputar as eleições presidenciais em 2018, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) afirmou nesta quinta-feira (17) que a presidente Dilma Rousseff (PT) não cometeu nenhum crime de responsabilidade e comparou os pedidos de impeachment à "golpes paraguaios". Em entrevista à Rádio Jornal, do Recife, Ciro, que já concorreu ao Palácio do Planalto em 1998 e 2002, afirmou ainda que a linha de sucessão de Dilma, formada pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) e pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), está "tisnada pela suspeita já denunciada de corrupção".
Respondendo a uma provocação do apresentador Geraldo Freire, o cearense também disse que chamaria a polícia após descer de um avião em que estivesse com Cunha e com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
"Crime de responsabilidade a Dilma não cometeu nenhum. Então nós brasileiros, que lutamos para reconquistar a democracia, temos que ter clareza que o impeachment não é remédio para governo que a gente não gosta. O impeachment rompe com a regra democrática. O impeachment da Dilma rompe com os rituais. E nós estamos em um momento extremamente grave que é uma linha de sucessão tisnada pela suspeita já denunciada de corrupção. As pessoas ficam as vezes acreditando que se a gente interromper o mandato da Dilma, num desses golpes paraguaios que estão se ensaiando aí, quem assume é o Michel Temer. Que vem a ser parceiro e amigo íntimo do Eduardo Cunha. Que está denunciado pela Procuradoria da República por formação de quadrilha, por corrupção e por roubo", afirmou. (Do Jornal do Commercio)
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