O mercado financeiro e as grandes empresas passaram o fim de semana tensos com a gripe de Joaquim Levy. Muita especulação e um nível de ruído perto do ensurdecedor.Mas Joaquim Levy vai usar o dia de hoje e os próximos para acalmar todo mundo. Numa palavra, não está de saída.
Por isso, fará tudo para baixar a temperatura das especulações. Levy dirá que está preocupado mesmo é com a tramitação das medidas provisórias que tratam da desoneração e da 668, que eleva as alíquotas de PIS e Cofins para produtos importados. É evidente que o desagrado de Joaquim Levy com os cortes no Orçamento, aquém do que ele queria, foi um aviso que ele deu a Dilma Rousseff.
Levy mostrou que não tem receio de demonstrar publicamente o seu desconforto.Mas esse tipo de atitude tem um limite. Levy não pode repetir gestos como o de sexta-feira ao longo do tempo – até porque perderiam a força.
Levy, portanto, não está demissionário. Mas a pergunta que surgiu na sexta-feira se manterá de pé por algum tempo ainda: quanto tempo mais ele aguenta permanecer no governo? Isso tudo não é nada tranquilizador para um mercado que gosta de previsibilidade. (Do Radar Online)
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