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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

"O governo vai provar do seu próprio veneno", diz Aécio Neves

Aécio Neves
Foto: Geraldo Magela
Em entrevista concedida ao Jornal Folha de S. Paulo, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que concorreu à Presidência nas eleições 2014, mas foi derrotado por Dilma Rousseff (PT), comentou sobre as medidas propostas pela nova equipe econômica do governo Dilma e as classificou como insuficientes. Para ele, todas as menidas anunciadas até agora, são a confirmação dos alertas feitos por sua campanha eleitoral. "O governo vai provar do seu próprio veneno", disse Aécio.

Sobre o anúncio do próximo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, Aécio comentou sobre a resistência por parte da base governista com a qual o novo ministro terá que lidar. Segundo ele, Levy "é um corpo estranho neste processo" e será mais combatido pela base do que pela oposição. Além disso, falou que enxerga uma contradição entre o que foi anunciado durante a campanha de Dilma Rousseff e o que vem sendo praticado, no que afirmou rindo que "conheceremos o neoliberalismo petista".

Em relação aos atos anti-PT e alguns grupos que saíram as ruas pela volta da ditadura, Aécio se disse contrário a qualquer ato que iniba as manifestações democráticas. "Fora da democracia, nada nos interessa", afirmou. Também confirmou que não trabalha com a hipótese do impeachment da atual presidente.

Já falando sobre as estratégias da oposição, ele contou que a principal será estimular uma militância pós-eleições, o que segundo suas declarações, assusta o Partido dos Trabalhadores. Além disso, descartou que esteja visando uma possível candidatura à presidência em 2018 e citou o nome de Geraldo Alckmin, atual governador de São Paulo, como um dos principais cogitados. Como um dos temas mais falados durante as últimas semanas, o senador negou qualquer participação nos esquemas de corrupção da Petrobras. De acordo com ele, as doações feitas por empreiteiras envolvidas no esquema para sua campanha foram legais.

Entre outras declarações, disse que o ex-presidente Lula "se apequenou" durante as eleições após tê-lo chamado de "filhinho de papai", comentou sobre a derrota em seu próprio estado, e também afirmou que Dilma Rousseff é uma presidente conduzida pela base. "Ela começará [o segundo mandato] de uma forma pior do que termina o primeiro". (Fonte: Diário do Nordeste)

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