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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Aécio reclama de 'baixo nível'

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, reclamou ontem, do que chamou de "campanha de mais baixo nível desde a redemocratização". O tucano reagiu às críticas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"É lamentável vermos o ex-presidente Lula se sujeitando a cumprir papel de protagonista dessa campanha sórdida e criminosa do ponto de vista dos ataques", afirmou. "Ele sai dessa campanha como figura menor da política brasileira", completou, ainda em referência a Lula.

Logo depois da divulgação de duas pesquisas que indicam vantagem da presidente Dilma Rousseff sobre Aécio, fora da margem de erro, o tucano disse não parar para avaliar esses resultados e ter certeza "absoluta" da vitória no próximo domingo, 26. "Domingo à noite falarei com vocês como presidente eleito", declarou, em entrevista coletiva no comitê eleitoral do Rio, no Leblon (zona sul). Aécio afirmou, porém, que os resultados recentes são estímulo para os aliados que entraram em clima de vitória no início do segundo turno.

"Pesquisas servirão de ânimo para os companheiros que achavam que a coisa já caminhava com naturalidade", disse. Aécio conclamou os eleitores a usarem as cores da bandeira brasileira nos próximos dias, em sinal de apoio a sua candidatura.

"A espiral silenciosa que se forma vai nos levar à vitória", declarou. "Não paro para avaliar pesquisa. Senão, eu não estaria no segundo turno. Vimos no primeiro turno a distância entre a vontade do eleitor e o que diziam as pesquisas", afirmou. O tucano informou ter pesquisas internas que o colocam à frente de Dilma. Acusado pelos petistas de agredir mulheres, depois de ter chamado a presidente Dilma Rousseff de "leviana", em debate no SBT, o tucano levou a filha mais velha, Gabriela, de 23 anos, para a entrevista coletiva e fez uma série de promessas que atendem as mães.

Encontro com arcebispo
Aécio Neves reuniu-se na tarde de ontem com o cardeal D. Orani Tempesta, arcebispo do Rio, no Palácio São Joaquim, na Glória, zona sul da cidade. O encontro durou 30 minutos.

Na entrada e na saída do Palácio, Aécio beijou a mão do cardeal. Ao chegar, ainda na porta da garagem, o candidato do PSDB foi abordado por duas eleitoras, ainda dentro do carro, abriu o vidro e apertou a mão de uma delas. "Chega deste governo corrupto. Eles só falam do passado. Vamos falar do futuro. Vamos ganhar", disse a eleitora tucana que tinha um adesivo da campanha de Aécio colado no peito.

'Revolução da Cashmere'
A revista britânica 'The Economist' acompanhou a mobilização de eleitores de Aécio Neves (PSDB) ontem à noite na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo. Mesmo após ter anunciado apoio ao candidato tucano nas eleições presidenciais brasileiras, a publicação não perdeu a fleuma e classificou o movimento como a "Revolução da Cashmere" - em referência à lã macia usada em roupas que não costumam ser baratas. (Fonte: Jornal Diário do Nordeste)

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