E a promessa de que o clima político vai esquentar é constante, mas a realidade nas ruas é outra. Em Quixeramobim, por exemplo, ainda são muitos os que ainda preferem não adesivar seu carro, sua moto, pôr cartazes em sua casa e aquela série de adereços eleitorais que são comuns durante as campanhas.
Certo dia desses, após visitar seus pais na zona rural, ouvi uma amiga relatar com espanto que “lá no interior parece não haver campanha política”. Pois é amigos, esse é o cenário.
A verdade é que os brasileiros estão cada vez mais desmotivados a se envolverem em campanhas eleitorais. A cabeça das pessoas está mudando com relação a esse importante processo democrático e a dos políticos parece não acompanhar esse sentimento. E não é de agora nem de ontem. Isso já vem sendo percebido há alguns anos.
Alguns apostam tratar-se do reflexo de um sistema cansando, de uma reforma política que não ocorre. Talvez expectativas frustradas e mais do que isso, a falta de paciência de eleitores em ouvir todos os anos as mesmas promessas, o mesmo comprometimento que, na prática, já sabemos bem como funciona. Aliás, será que ainda funciona?
Por
Fabiano Barros
Graduando em Administração Pública pela Universidade Estadual do Ceará
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