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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Com a palavra o padre Reginaldo Manzotti

Filhos e filhas,
Dias 27 e 28 de agosto a Igreja celebra Santa Mônica e Santo Agostinho, mãe e filho que muito podem nos ensinar para o crescimento da nossa fé. Mônica, durante muitos anos rezou pela conversão de Agostinho, que depois se tornou Bispo e doutor da Igreja, escreveu: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”. Nessa frase de Santo Agostinho está a missão de cada pai, de cada mãe: gerar também para a graça.

Nos diz o Catecismo da Igreja Católica, “O papel dos pais na educação dos filhos é tão importante que é quase impossível substituí-los” (CIC 2221). E ainda a Exortação Apostólica Familiaris Consortio: “O direito e o dever de educação são primordiais e inalienáveis para os pais” (FC 36).

E Santa Mônica nos ensina ainda mais, a nunca desistir dos filhos. Ela era uma cristã exemplar que se preocupava com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo e, principalmente, pelo filho mais velho Agostinho, que vivia nos vícios e na imoralidade, chegou a ter um filho com uma meretriz.

Santa Monica intensificou suas orações e súplicas para ver a conversão de seu filho. Certo dia ouviu de um bispo, a seguinte revelação: “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”. E aqui, Santa Mônica é um exemplo para todos nós, devemos sempre perseverar na oração confiando que Deus nos ama e quer o melhor para nós.

E Santa Mônica foi recompensada, nos últimos momentos de sua vida e disse a Agostinho: “Meu filho, nada mais me atrai nesta vida; não sei o que estou ainda fazendo aqui, nem porque estou ainda aqui. Já se acabou toda esperança terrena. Por um só motivo eu desejava prolongar a vida nesta terra: ver-te católico. Deus me satisfez amplamente, porque te vejo desprezar a felicidade terrena para servi-lo… Enterrai este corpo em qualquer lugar, e não vos preocupeis com ele. Faço-vos apenas um pedido: lembrai-vos de mim no altar do Senhor… Para Deus nada é longe”.

Pedindo a intercessão de Santa Mônica, essa grande mulher, rezemos:
Ó Deus consolador dos aflitos, saúde dos que em Vós esperam,
aceitaste misericordiosamente as piedosas lágrimas
da bem-aventurada mãe Mônica
pela conversão do filho Agostinho e do marido Patrício,
concedei-nos pela Vossa Intercessão,
que choremos nossos pecados
e encontremos a indulgência de Vossa graça.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Deus abençoe,
Padre Reginaldo Manzotti

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