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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Retrato de Homero como sertanejo

Na infância, o escritor e jornalista Cláudio Portella costumava chamar de "Cego Aderaldo" os amigos que usavam óculos. Os pequenos poderiam até não gostar, mas é fato: antes de uma "arenga", a denominação era quase uma homenagem, ao relacionar a criança portadora do óculos com um dos mais importantes versejadores e cantadores do Ceará.

Inspirado por essa reminiscência do passado e pela vontade de elucidar a história, Portella voltou-se ao resgate da vida e obra do personagem. O resultado é o livro "Cego Aderaldo - a vasta visão de um cantador", lançado neste mês pela editora Escrituras.

Nas páginas, além de um pouco da história de Aderaldo Ferreira de Araújo - marcada pela superação das limitações físicas - há glosas, quadrões, desafios e outros formatos da criação poética do cantador, ícone da cultura popular cearense. Destaque-se ainda o considerável acervo de fotos reunidas, com Cego Aderaldo em diferentes ocasiões de sua trajetória.

"Quando minha vó materna, Juvina Quinto Ribeiro, recitou-me pela primeira vez um cordel, percebi que o imaginário era mais real do que eu poderia imaginar. Minha vó sabia de cor vários cordéis. Meu predileto era o 'Pavão Misterioso'. Também me recitava 'A Pelaja de Cego Aderaldo com Zé Pretinho do Tucum'. Esse foi o meu primeiro contato com o Cego", recorda Portella. (Fonte: Jornal Diário do Nordeste)

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