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terça-feira, 7 de maio de 2013

Artigo: "Vocês não perdem por esperar!"

Os adversários políticos que parem de lamber os beiços: em sigilo, sem nada transpirar para fora dos muros palacianos, o governo do estado está preparando um amplo programa com medidas de impacto em segurança pública.

E como soubemos disso? Não soubemos: estamos apenas supondo, pois outra razão não deve haver para o silêncio do governador sobre o problema, diante que está de índices alarmantes – e crescentes – de criminalidade no seu condomínio.

Quando circularam as primeiras notícias sobre os recordes de criminalidade no estado, com a liderança da capital em itens de maior gravidade, o que fez o governo? Nada. Anunciou que sua polícia daria suporte à segurança do prefeito.

Quando saíram indicadores de que os números de assaltos no primeiro semestre deste ano superaram as ocorrências do mesmo período do ano anterior, que medidas anunciou o governador? Que, sim, a polícia faria a segurança do prefeito!

O Povo revelou que 50 por cento das viaturas do Honda do Quarteirão não atendiam às chamadas telefônicas – um atestado de óbito para o programa de maior visibilidade do governo. E daí? A segurança do prefeito está garantida, ora.

Se, de acordo com registros policiais, acidentes fatais com motos aumentam em progressão geométrica sem que sequer uma campanha educativa seja anunciada, qual o problema? Nenhum: a polícia já garantiu segurança ao prefeito da capital.

Quando questionado por ser a proteção policial ao prefeito a única decisão tomada pelo governo em questões de segurança, Joel Brasil, chefe da Casa Militar, reagiu com a desconcertante sinceridade de um militar: “O terror está espalhado”.

Veja. Não foi um showman da mídia sensacionalista ou membro da bancada da bala quem disse. O “salve-se quem puder” partiu do responsável pela segurança do chefe de governo, decretando a rendição do Estado em questões desta natureza.

Pois é considerando a desproporção entre a gravidade do problema e a indiferença que o governador manifesta publicamente em relação a ele que passo a supor – serei eu um otimista incorrigível? – que vem por aí a salvação da pátria. Aguardem!

Aqui não, mamãe...

A gente torce – já torcemos em anos piores (1970) – mas a seleção brasileira hoje é isto: um presidente desmoralizado, um técnico ultrapassado e meia dúzia de armadores incapazes de liderar o time como maestros da bola.

Antes produtores de gênios, hoje o futebol brasileiro se destaca lá fora mais pelo talento de seus defensores (Dante, Tiago Silva, André Luiz) do que pela conhecida capacidade ofensiva que fez desta tradição uma referência da nacionalidade.

Vai cair tudo nas costas do jovem Neymar? Quem diz que Pelé brilhou na Copa do Mundo aos 17 anos, se esquece de que ele não carregava essa responsabilidade nas costas: jogava ao lado de cobras criadas, como Didi, Nilton Santos e Zagalo.

Por outro lado, vocês viram o bolão que os times alemães estão jogando? E olha que aquilo lá foi em cima dos espanhóis, atuais campeões de tudo. Sei não...a gente bem que podia ir disputar essa na Argentina. Derrota “em casa” é para sempre.

Por
Ricardo Alcântara
Publicitário, Comunicador, Poeta e ficcionista"

Postado por: Jornalismo - SMC

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