Na manhã de ontem, 02, a população de Quixadá, distante cerca de 43 Km de Quixeramobim, no Sertão Central, viveu momentos de tensão com a rebelião na Cadeia Pública daquele município.
Um incêndio foi registrado, mas controlado por equipes do Corpo de Bombeiros, além disso, os detentos abriram um buraco na parede lateral, mas a fuga em massa foi frustrada por cerca de 30 homens do 11º Batalhão Policial Militar e do Ronda do Quarteirão.
Após duas horas de revolta, representantes da Secretaria de Justiça do Estado, juntamente de equipes do Comando Tático Rural (COTAR) e do Grupo de Apoio Penitenciário (GAP), foram enviados a Quixadá, para resolver a situação. Dois promotores, dois juízes da Comarca daquele município e o defensor público, Júlio César Matias Lobo, estiveram no local para negociar o fim da rebelião. Após a entrada de equipes do Cotar e do GAP, o manifesto foi encerrado. Os policiais realizaram vistoria em todos os presos. Destes, 135 retornaram às celas, os outros 24, considerados mais perigosos, foram transferidos para outras unidades prisionais do Estado, a maioria para a penitenciária regional de Juazeiro do Norte.
Com o término da rebelião, a polícia registrou um detento ferido, com escoriações, danos materiais na Cadeia e a prisão de um homem por tentativa de incêndio a uma viatura da Polícia Militar.
Segundo informações, o motivo da revolta dos presos foi a superlotação do local. A Cadeia tem capacidade para 88 presos, mas abrigava 159. Mesmo com a transferência de 24 detentos, a unidade continua acima de seu limite prisional. Outro motivo revelado por familiares dos detentos teria sido a proibição de visitas do sexo feminino vestidas com shorts. Já para os policiais, a revolta foi originada pela instalação de tela de contenção no pátio da Cadeia, o que impede que pessoas arremessem objetos ou drogas aos presos.
Postado por: Jornalismo - SMC / Com informações e foto: Alex Pimentel Jornal Diário do Nordeste

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