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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

AL realizará debate sobre a corrupção


No próximo dia 15, ás 14 horas, a Assembleia Legislativa realizará um seminário para discutir a corrupção no Brasil. A iniciativa foi provocada pelo deputado Fernando Hugo (PSDB), que deixou claro querer fazer um debate amplo, não tratando somente de casos pontuais.

O tucano argumenta que milhões de pessoas se unem para irem às ruas defender a homossexualidade, a liberação da maconha, ou mesmo em caminhadas religiosas, entendendo que o mesmo pode ser feito em favor de uma política mais honesta.

Segundo informou, algumas pessoas, através da internet, estão se movimentando para lutar contra a corrupção. Um ato foi marcado para ocorrer no próximo dia 20 de setembro, na Praça da Cinelândia, no Rio de Janeiro, conforme divulgou.

Para ele, a corrupção é a maior "chaga" de uma sociedade e, portanto, deve ser banida. O seminário, segundo explicou, servirá, para discutir formas de combate a esse tipo de crime. "O povo engole os escândalos de corrupção de uma forma despropositada", observou.

Danos

O parlamentar ressalta que todos os dias os brasileiros se deparam com diversos casos de corrupção ocorrendo em vários locais do País. No seu entendimento, se não houvesse tantos danos ao erário público no Brasil, não precisariam ocorrer movimentos sindicalistas ou de greve porque o Governo teria condições de pagar salários dignos aos seus profissionais, como os professores do Estado que, por hora, estão de greve exigindo uma melhor remuneração.

Além de debater meios de combate à corrupção, o deputado Moésio Loiola (PSDB) defendeu a necessidade de discutir a falta de impunidade para aqueles que cometem ilícitos. O tucano reclamou ainda de algumas posturas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). De acordo com o deputado, alguns advogados cobram "rios de dinheiro" para defenderem os envolvidos nos escândalos de corrupção. Para esses profissionais, analisa Moésio, os escândalos significam verdadeiras "premiações".

A OAB é um dos convidados a participar do debate, juntamente com os membros da Comissão de Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ministérios Público Estadual e Federal, além dos Tribunais de Contas.

Votações

Após o primeiro expediente, ocorreu votação, com apenas sete deputados em plenário. Foram aprovados sete projetos de lei dos parlamentares e um pedido de licença do deputado Idemar Citó (DEM), de 120 dias, para tratar de interesses particulares. No lugar dele, assumiu o suplente Paulo Duarte (DEM).

Ontem também foi lido o ofício da Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag) sobre o relatório de desempenho do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop), referente ao primeiro semestre de 2011.

Na tribuna, o deputado Roberto Mesquita (PV) voltou a questionar os gastos do Governo do Estado com a contratação de um jato. Segundo o parlamentar, o Executivo firmou dois contratos com a empresa Easy Taxi Aéreo que, juntos, somam a quantia de R$ 16 milhões.

O parlamentar esclareceu que um dos contratos, de R$ 6 milhões, iniciou em 2007 e acaba em 2011. O outro, de R$ 10,3 milhões, foi firmado em 2010 e seguirá até 2012.

Fonte:Diário do Nordeste

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