REDIRECIONAMENTO

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

98 anos hoje: Luiz Gonzaga é homenageado pelo Sistema Maior de Comunicação


Se estivesse vivo, Luis Gonzaga, o ‘Rei do Baião’, completaria hoje, dia 13, 98 anos. O Sistema Maior de Comunicação, através da Fundação Canudos e suas emissoras de Rádio, Canudos FM e Campo Maior AM, homenageiam este ícone da música popular brasileira.

A homenagem iniciou neste sábado, 11, quando o Programa Raízes da Campo, veiculado na Rádio Campo Maior, sob o comando do sanfoneiro Luís Paulo e de Rubinho do Cavaco, foi dedicado ao resgate das canções de Luis Gonzaga. Já no domingo, 12, o Programa Sertão de Memórias, da Canudos FM, trouxe a participação de amantes do ‘Rei do Baião’, como o sanfoneiro Nonô e o presidente do Fã Clube ‘Viva O Rei Luiz Gonzaga’ em Quixeramobim, Fernando Ivo. As homenagens continuam hoje, 13, ao longo da programação das emissoras, que mantém permanentemente em suas grades de programação músicas do eterno Rei do Baião, como forma de preservar a cultura nordestina.

Biografia

Luiz Gonzaga do Nascimento, nascido aos 13 de dezembro de 1912, em Exu, Pernambuco, compositor popular brasileiro, conhecido como o "rei do baião".

Luís Gonzaga nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento), foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocar o instrumento. Quando ainda criança, passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, na companhia do pai. Autêntico representante da cultura nordestina manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.

Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos, viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora - MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. Dele, recebeu importantes lições musicais.

Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou a tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, fox e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Até que, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe (a primeira música que gravou em 78 rpm; disco de 78 rotações por minuto), um tema de sabor regional, de sua autoria. Veio daí a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional.

Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.

Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.

Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de "Lua". Com ela, o Rei do baião teve outro filho, uma menina, que Lua Chamava de Rosinha.

Gonzaga sofria de osteoporose. Morreu em 2 de agosto de 1989, vítima de parada cárdio-respiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte e posteriormente sepultado em seu município natal.

Postado por: Jornalismo - SMC

Nenhum comentário :

Postar um comentário

O blog Quixeramobim Agora é uma ferramenta de informação que tem como características primordiais a imparcialidade e o respeito a liberdade de expressão.

Contudo, em virtude da grande quantidade de comentários anônimos postados por pessoas que se utilizam do anonimato muitas vezes para ferir a honra e a dignidade de outras, a opção "Anônimo" foi desativada.

Agradecemos a compreensão de todos, disponibilizando desde já um endereço de email para quem tiver interesse em enviar sugestões de matérias, críticas ou elogios: jornalismo@sistemamaior.com.br.

Cordialmente,
Departamento de jornalismo