Iniciada há 16 dias, a segunda etapa da Campanha contra febre aftosa continua em todo Ceará. O objetivo é tornar o rebanho bovino do Estado imune a doença.
Os agropecuaristas têm até o dia 30 deste mês para vacinar o seu rebanho. Com a cobertura vacinal atingindo todo o estado, o Ceará poderá alcançar o status de sanitário, tendo em vista que atualmente a situação de vacinação em todo o território encontra-se na zona de médio risco.
Os principais sintomas da doença são febre muito alta, aftas (feridas) na boca, cascos e tetas do animal, saliva abundante, dificuldade de movimento e alimentação, além de pelos arrepiados. A não vacinação do rebanho pode ocasionar a queda na produção de carne e leite, mortalidade de bezerros, queda da capacidade reprodutiva, proibição da venda de carne, leite, animais das propriedades interditadas e a proibição de exportação de produtos agropecuários.
Para vacinar o animal, é necessário que o produtor leve a nota fiscal do medicamento à Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (ADAGRI) ou a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (EMATERCE) em seu município, para declarar a vacinação.
Segunda a fiscal estadual agropecuária da ADAGRI em Quixeramobim, Juliana Castelo Branco Mesquita, a vacinação no município encontra-se em ritmo lento. “Os produtores tem que se conscientizar para vacinar seu rebanho. Estamos com um índice de 6,6% de cobertura vacinal e isso é muito baixo. Apenas 4.900 bovinos foram vacinados até hoje, enquanto temos em Quixeramobim 74.800 animais”, disse a fiscal, preocupada também com o tempo, tendo em vista que falta menos de quinze dias para o término da campanha.
Postado por: Jornalismo - SMC
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