Há uma semana no ar, o horário eleitoral gratuito do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no rádio ainda não foi totalmente preenchido. Os partidos de esquerda, justamente os que mais reclamam da discriminação em relação ao tempo para divulgar suas propostas, ainda não mandaram seus programas.
Quem tem ligado o rádio, no horário da propaganda eleitoral tem sido obrigado a ouvir, entre uma coligação e outra, a mensagem "Horário reservado à propaganda eleitoral gratuita, Lei 9.504/97", embora não diga que o partido deixou de entregar o seu material.
O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) não enviou até aqui as fitas para a emissora de rádio responsável pela veiculação. Conforme um dos coordenadores da campanha majoritária, o cientista social Lucas Scaldaferri, já a partir de hoje, o jingle do partido tocará durante o horário do PSTU.
"Deveríamos ter começado há uma semana. No entanto, a falta de recursos acabou não permitindo que isso acontecesse. Como não aceitamos doações de empresas e os trabalhadores que nos apoiam também não dispõem de grandes reservas, enfrentamos esse tipo de obstáculo. A nossa previsão é de que, na próxima segunda-feira, ao invés do jingle, já estejamos veiculando a nossa mensagem", aposta Lucas.
O Partido Comunista Brasileiro (PCB) alega a mesma dificuldade para explicar a sua ausência nos programas de rádio até aqui. A candidata a governadora pela legenda, Maria da Natividade, garante que, a partir de amanhã, o problema estará resolvido".
"Com muito sacrifício, só agora conseguimos gravar num estúdio de um amigo nosso que cobrou apenas o custo. O tempo que perdemos é precioso mas não tínhamos como arcar com as despesas", frisa Nati.
A outra agremiação de esquerda, o Partido Socialista e Liberdade (PSOL), apesar de se queixar dos poucos recursos, tem desde o início aproveitado todos os horários reservado pela Justiça Eleitoral.
Fonte:Diário do Nordeste
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