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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Nova tecnologia visa aproveitar lixo urbano

Uma nova tecnologia, no que se refere a soluções industriais para resolver o problema do lixo urbano, está sendo desenvolvido em Fortaleza. A empresa Omnia Ambiental está desenvolvendo um sistema a base de microorganismos que atuam nos insumos e minimizam as conseqüências maléficas que os dejetos orgânicos podem trazer para o meio ambiente e para a saúde da população. O novo mecanismo serve como uma forma de substituição da incineração, considerada muito cara, e a redução da produção do chorume (substância poluente oriunda da decomposição do lixo) nos aterros sanitários, que prejudica os lençóis freáticos e incentiva à proliferação de insetos, ratos e baratas.

O diretor comercial da Omnia, Max Cavalcanti, explicou que o sistema envolve dois processos básicos. O primeiro é o beneficiamento total do lixo urbano. o segundo é a inertização dos insumos, transformando-os em materiais totalmente inertes, reduzindo, de forma significativa, a proliferação de doenças, como a leptospirose, tuberculose, ascaridíase, peste bubônica, entre outros.

Cavalcante relatou que a utilização deste novo processo, que consiste na adição de agentes biológicos e cal virgem, em usinas de beneficiamento de lixo, pode ser o surgimento de três produtos que podem ser incorporados ao mercado comercial. Um deles é a criação de combustíveis para alimentar fábricas de cimento. Os outros dois seriam um pó fertilizante, a base de NFK (fósforo, nitrogênio e sódio), e um substrato para ser utilizado em camadas asfálticas.

“Os benefícios deste processo são enormes. Pode-se usar este método em cidades com 10 mil a 10 milhões de habitantes. Isso faria com que a poluição das cidades diminuísse e reduzisse muito a proliferação de doenças. Sem falar na preservação do meio ambiente. Um processo parecido com este é utilizado na China com grande sucesso”, ressaltou Max, revelando que Fortaleza, caso adote o procedimento, seria pioneira no processo de beneficiamento do lixo no método indoor.

Testando a experiência

Contudo, o diretor comercial salientou que, nos próximos dias, a experiência está agendada para ser executada na Ecofor, através do beneficiamento de cerca de 500 quilos de lixo. “Depois do teste na Ecofor, esperamos poder levar o procedimento para outros municípios do Estado”, disse o diretor comercial.

Segundo Max, o investimento para a utilização do beneficiamento dos dejetos orgânicos vai depender do tamanho da cidade, do número da população e da quantidade de lixo produzido. Entretanto, ele relatou que a aplicação do processo nos aterros sanitários seria mais eficaz em municípios de pequeno porte.

Fonte: Jornal O Estado

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