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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Para Dilma, aborto é uma violência à mulher

A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse ontem que o aborto é "uma violência´´ e que "nenhuma mulher o defende´´. "Ninguém fala: "quero fazer uma aborto", disse a ex-ministra da Casa Civil.

Dilma disse que "o Governo não tem que ser a favor ou contra o aborto, e sim a favor de políticas públicas´´. Ela afirmou que o Estado tem que oferecer políticas públicas que garantam a realização de abortos em casos em que a legislação brasileira já o prevê, como em gravidez decorrente de estupro ou quando há risco para a mãe.

"Não é possível deixar que mulheres das classe populares utilizem métodos medievais como agulhas de crochê, tricô ou chás absurdos (para fazer um aborto)´´, disse a ex-ministra.

Sem-terra

Em entrevista, ontem, pela manhã para o programa de entrevista "Painel RBS´´, transmitido pela Rede RBS para todo o Rio Grande do Sul, a pré-candidata criticou as invasões de terra promovidas por movimentos sociais.

"Não concordo com nenhuma prática ilegal. Movimento é movimento e governo é governo. A parte que cabe ao governo é zelar pela ordem pública´´, disse. Ela afirmou também que não concorda com a invasão de prédios públicos ou impedimento de funcionários.

"Isso não significa que não nos dispomos a negociar e a dialogar. Agora, não se dialoga em ilegalidade", disse Dilma.

Retaliação

A pré-candidata petista defendeu que o Brasil retalie a Argentina se o país vizinho proibir a importação de alimentos que também sejam produzidos localmente.

A medida, anunciada na quinta-feira passada (6) pelo secretário do Comércio Interior argentino, Guillermo Moreno, está prevista para vigorar em junho e pode barrar produtos brasileiros como carne suína, tomates e milho em conserva.

"Existe pela OMC e pelo Mercosul a possibilidade de retaliar. Uma medida tão agressiva como essa que foi tomada contra o Brasil, ela tem de ser respondida. O primeiro momento é ter uma posição firme, muito forte", disse a presidenciável.

A petista sustentou que o Brasil deve lidar da mesma forma como "quando começamos a brigar com os Estados Unidos pelo algodão".O país obteve o direito de retaliar produtos americanos porque Washington deu ao setor algodoeiro subsídios que a OMC considerou ilegais.

Dilma também criticou a medida não ter sido formalizada pelo governo argentino.

Fonte: Diario do Nordeste

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