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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Professores protestam por melhores salários

Um ato público em defesa do piso salarial nacional dos profissionais do magistério reuniu, na tarde de ontem, quase dois mil educadores, que vieram de todas as macrorregiões do Ceará.

Estiveram presentes profissionais filiados em mais de 70 sindicatos municipais. O protesto teve início às 14 horas, quando milhares de professores saíram em marcha da Praça Clóvis Beviláqua (da Bandeira) até a Praça do Ferreira, chegando às 15h30, acompanhados por carros de som da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Com bandeiras e faixas que denunciavam o valor desigual de salários na categoria, eles protestaram em coro: "Se não tiver dinheiro, vai ter greve o ano inteiro. Professora na rua, a luta continua".

O manifesto faz parte de uma mobilização que acontece simultaneamente em várias capitais do Brasil. Organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal, o ato conseguiu reunir caravanas de vários professores, que pediam pela implantação de um piso salarial, bem como pela revisão dos planos de carreiras do magistério.

Uma esquete apresentada pela Trupe Tramas de Teatro criticou a falta de transparência na contabilidade e nos pagamentos da categoria.

Os professores reivindicam o que diz respeito aos dispositivos da Lei 11.738/08, que determina a carga horária máxima semanal, além do piso nacional.

A professora Silvane Nunes, que ensina todas as disciplinas do 3º ano do Ensino Fundamental em Ipaumirim, disse que trabalha além da carga horária determinada pela lei e ganha 650 reais por mês. O salário de professor no seu município é um dos mais baixos do Estado.

Do mesmo modo, a professora Maria Cleide de Souza, também de Ipaumirim, disse que já chegou a receber "apenas 270 reais no mês no qual foram descontadas várias taxas em folha".

De acordo com a presidente da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal no Estado do Ceará (Fetam-ce), Sebastiana Rodrigues, o descaso das prefeituras com o pagamento dos professores é antigo e os valores muito divergentes. "No mapeamento parcial da implantação de pisos no Ceará, os resultados mostraram grandes disparidades. Por exemplo, enquanto o vencimento em Várzea Alegre é de R$ 762,83, em Brejo Santo, R$1.336,00".

(Fonte: Diario do Nordeste)

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