
“Coerência e dignidade, palavras que parecem inexistirem no vocabulário da maioria dos políticos contemporâneos. Diante do atual quadro político partidário, podemos até pensar que não temos mais homens públicos confiáveis para o exercício de funções relevantes, que é o mandato outorgado pelo povo. Evidentemente, o eleitor responsável não pode ser induzido pelas pesquisas de opinião pública, nem sempre merecedoras de crédito.
Devemos, portanto, avaliar, com cautela, tais estudos, publicados, com frequência, por institutos especializados. Agora mesmo, por exemplo, tomamos conhecimento que a aprovação do presidente Lula é de 80% e, para 68% dos entrevistados, o Governo Lula é ótimo, enquanto que 76% da população confiam no Presidente. Conforme o levantamento publicado, em 10 de junho de 2009, pela Confederação Nacional da Indústria-IBOPE, a aprovação de S. Exa. recupera-se depois de cair para 78% em março, retomando os 80% registrados em setembro de 2008, antes de eclodir a crise financeira mundial.
Deve-se também observar que, mesmo depois do surgimento da atual crise econômica, Lula obteve o maior índice de aceitação, atingindo 84% na série de pesquisa. O Nordeste é a região em que Lula recebe a maior aprovação, ou seja, 92%, enquanto que o Sul registra, com 66%, o menor índice de aprovação.
As pessoas não devem tomar decisões apenas tendo como parâmetro a emoção, sendo necessário, antes de qualquer atitude, o uso do bom senso. Por conseguinte, não se pode ignorar que os atos secretos já representam quase metade das despesas com cartões corporativos do Governo Federal.
De acordo com o levantamento, realizado pelo Portal da Transparência, os gastos sigilosos, em 2009, já atingem 15 milhões e 700 mil reais, representando 44,95% do total utilizado. Em 2008, as despesas, que têm o sigilo protegido por lei, foram de 33,8%, segundo foi divulgado em 17 de agosto de 2009. É necessário, portanto, que haja coerência e dignidade, como frisamos no início deste artigo, em relação ao comportamento dos que assumem cargos eletivos, o que, infelizmente, ainda não aconteceu em pleno século XXI”.
(Idéias: advogado e jornalista, Ivan Mendes)
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