Em ato inédito, a Associação Cearense do Ministério Público (ACMP) fez uma sessão pública de “desagravo da honra” contra o deputado Perboyre Diógenes (PSL), por acusações feitas contra um promotor de omissão num crime eleitoral
A Associação Cearense do Ministério Público (ACMP) entregou ontem um requerimento à Assembleia Legislativa pedindo que seja instaurado um procedimento disciplinar contra o deputado Perboyre Diógenes (PSL), por ter feito acusações em plenário contra o promotor de Justiça, Daniel Isídio, da Comarca de Acopiara. “Essas ofensas não só atingiram a honra particular desse promotor, mas também a imagem da categoria”, ressaltou o presidente da ACMP, Emanuel Pinheiro.
Antes, a entidade, em ato inédito no Ceará, realizou uma sessão pública de “desagravo da honra” e emitiu uma nota de repúdio às declarações do parlamentar. “A lamentável atitude do deputado Perboyre Diógenes importou em grave violação dos deveres impostos pelo Código de Ética e Decoro Parlamentar, a merecer censura da própria Assembleia Legislativa e de todos os cidadãos responsáveis e de boa-fé”, diz a nota.
Além de 70 promotores e procuradores de Justiça, o ato teve a participação da procuradora Geral de Justiça, Socorro França, e do procurador Regional Eleitoral em exercício, Márcio Torres.
No dia 12 de agosto, em aparte a pronunciamento do deputado Fernando Hugo (PSDB), Perboyre relatou que no município de Saboeiro “havia um promotor chamado Daniel que acionou a polícia e prendeu no ato da compra de votos” seu opositor, Marcondes Ferraz (PSDB), que acabou derrotando sua esposa Fátima Diógenes (PSL). Segundo o deputado, apesar da prisão, “o promotor não fez a denúncia do crime eleitoral e ficou segurando o processo, na época”. Perboyre também classificou o promotor na ocasião de “corrupto” e “vendido”.
O promotor de Justiça se defende das declarações de que teria sido omisso quanto ao processo.“Na verdade esse inquérito está na Polícia Civil, cumprindo uma requisição que eu havia pedido”, disse.
O presidente da Assembleia, Domingos Filho (PMDB), recebeu o documento das mãos do presidente da ACMP. O peemedebista evitou emitir opiniões sobre a questão, mas disse que iria fazer o encaminhamento “de praxe” na Assembleia, à Procuradoria da Casa. Domingos disse que não havia entrado em contato com o deputado do PSL, mas que “certamente” iria conversar com ele.
O POVO tentou contato ontem com o deputado Perboyre, que não esteve na Assembleia pela manhã. O telefone residencial e o celular também não foram atendidos na tarde de ontem.(Fonte: Giselle Dutra)
A Associação Cearense do Ministério Público (ACMP) entregou ontem um requerimento à Assembleia Legislativa pedindo que seja instaurado um procedimento disciplinar contra o deputado Perboyre Diógenes (PSL), por ter feito acusações em plenário contra o promotor de Justiça, Daniel Isídio, da Comarca de Acopiara. “Essas ofensas não só atingiram a honra particular desse promotor, mas também a imagem da categoria”, ressaltou o presidente da ACMP, Emanuel Pinheiro.
Antes, a entidade, em ato inédito no Ceará, realizou uma sessão pública de “desagravo da honra” e emitiu uma nota de repúdio às declarações do parlamentar. “A lamentável atitude do deputado Perboyre Diógenes importou em grave violação dos deveres impostos pelo Código de Ética e Decoro Parlamentar, a merecer censura da própria Assembleia Legislativa e de todos os cidadãos responsáveis e de boa-fé”, diz a nota.
Além de 70 promotores e procuradores de Justiça, o ato teve a participação da procuradora Geral de Justiça, Socorro França, e do procurador Regional Eleitoral em exercício, Márcio Torres.
No dia 12 de agosto, em aparte a pronunciamento do deputado Fernando Hugo (PSDB), Perboyre relatou que no município de Saboeiro “havia um promotor chamado Daniel que acionou a polícia e prendeu no ato da compra de votos” seu opositor, Marcondes Ferraz (PSDB), que acabou derrotando sua esposa Fátima Diógenes (PSL). Segundo o deputado, apesar da prisão, “o promotor não fez a denúncia do crime eleitoral e ficou segurando o processo, na época”. Perboyre também classificou o promotor na ocasião de “corrupto” e “vendido”.
O promotor de Justiça se defende das declarações de que teria sido omisso quanto ao processo.“Na verdade esse inquérito está na Polícia Civil, cumprindo uma requisição que eu havia pedido”, disse.
O presidente da Assembleia, Domingos Filho (PMDB), recebeu o documento das mãos do presidente da ACMP. O peemedebista evitou emitir opiniões sobre a questão, mas disse que iria fazer o encaminhamento “de praxe” na Assembleia, à Procuradoria da Casa. Domingos disse que não havia entrado em contato com o deputado do PSL, mas que “certamente” iria conversar com ele.
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