No pacote de acusações contra o prefeito de Mombaça, Wilame Barreto Alencar (PSDB), apuradas em uma CPI da Câmara Municipal, como publicado ontem pelo O Povo, está a de não ter fornecido aos vereadores, durante todo o período de investigação, entre fevereiro e maio, a documentação solicitada para fundamentar as suspeitas.
Quem afirma é o relator da CPI, vereador Francisco Teixeira Filho (PP). Segundo ele, a investigação teve que ser feita com informações colhidas nos endereços das empresas envolvidas, nas secretarias da fazenda do Estado e de Fortaleza e no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
Segundo as denúncias, Wilame é responsável por um possível esquema de desvio de recursos da Prefeitura que incluiria empresas fantasmas, registradas em nome de laranjas, e notas fiscais frias. A CPI suspeita que foram desviados R$ 4,3 milhões.
Duração da CPI
Em entrevista ao O Povo, o prefeito Wilame não apenas negou as acusações, mas fez outras. Ele afirmou que a CPI teria tido uma duração maior que a prevista no regulamento interno, que determina prazo de até 45 dias para a conclusão das investigações.
O relator da CPI admitiu que a investigação durou 120 dias e que, nesse período, não colheu o depoimento de Wilame, que afirma não ter tido direito de defesa. “Os vereadores do prefeito não quiseram aprovar a prorrogação para ouvi-lo”, disse Teixeira.
Para o advogado Leonardo Araújo, contratado pela Câmara, a Prefeitura teve o direito de defesa respeitado, já que o secretário de Finanças, Aparecido Barreto Alencar, irmão do prefeito, foi ouvido. Durante a tarde e noite de ontem, O Povo tentou entrar em contato com o prefeito Wilame, mas seu celular estava desligado (Fonte: Jornal O Povo).
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terça-feira, 14 de julho de 2009
Prefeito de Mombaça não apresentou documentação à CPI
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